Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer as práticas avançadas do enfermeiro no gerenciamento de uma via aérea difícil (VAD);
- identificar os principais dispositivos facilitadores da gestão da VAD disponíveis atualmente no mercado;
- empregar as técnicas de manuseio dos dispositivos extraglóticos (DEGs).
Esquema conceitual
Introdução
O termo gestão de vias aéreas (VAs) remonta aos primórdios da anestesia, quando os primeiros anestesistas se depararam com a necessidade de abordar a VA do indivíduo submetido a um procedimento cirúrgico. Nesse caso, havia a incapacidade de manter a ventilação pulmonar e a consequente oxigenação dos tecidos.1
A definição de VAD ainda não está bem estabelecida. Pesquisadores espanhóis vincularam o conceito de VAD à dificuldade para realizar ventilação por máscara, necessidade de múltiplas tentativas de intubação, inadequada visão da glote e a complicações durante o procedimento.2
A adoção de DEGs é o método mais recente de gestão da VAD. Eles se tornaram especialmente populares no atendimento pré e intra-hospitalar e nos procedimentos cirúrgicos de ambulatório.1