Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- revisar o processo fisiopatológico da hemorragia subaracnóidea (HSA);
- identificar e classificar uma HSA baseando-se nos exames clínicos e complementares;
- manejar o paciente da maneira mais rápida e eficiente, promovendo melhores desfechos.
Esquema conceitual
Introdução
O espaço subaracnóideo situa-se entre as camadas de meninge aracnoide e pia-máter. Esse local contém líquido cefalorraquiano (LCR), no qual as artérias cerebrais estão imersas.1 Por tais relações anatômicas, entende-se a estreita associação entre lesões vasculares no sistema nervoso e extravasamento de sangue nessa região, constituindo a HSA.2
A HSA trata-se de uma emergência de alta morbidade e mortalidade (cerca de 15% das vítimas morrem antes de chegar ao hospital, e 30% dos sobreviventes apresentam algum déficit). Pela gravidade, diagnosticar e manejar esse quadro são desafios aos médicos e devem ser realizados de forma eficiente e assertiva.2,3