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HIPOTENSÃO POSTURAL E INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA: COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR

Autor: Giulliano Gardenghi
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  • Introdução

Conhecer os fenômenos de hipotensão postural e intolerância ortostática é fundamental para que o fisioterapeuta possa ter capacidade para atuar junto a eventos que ocorrem com certa frequência em indivíduos normais e em indivíduos portadores de doença cardiovascular (DCV). Ambos os fenômenos resultam, invariavelmente, em síncope.

Síncope é definida como uma perda transitória e autolimitada da consciência, seguida de recuperação espontânea sem intervenção terapêutica e, habitualmente, acompanhada de perda do tônus postural.

Segundo o estudo de Framingham, baseado no seguimento de 7.814 indivíduos por 17 anos, a incidência de síncope foi de 6,2:1.000 pessoas/ano. A etiologia mais frequente foi a neuromediada, correspondendo a 21,2% dos casos.2 Conforme o relato de Engel, a única diferença entre síncope e morte súbita seria o fato de que na primeira hipótese, o paciente acorda. 1

  • Objetivos

Ao final do artigo, o leitor estará apto a:

 

  • revisar os mecanismos de controle da circulação frente ao estresse postural;
  • compreender as respostas ao teste de inclinação passiva (tilt table test);
  • estabelecer as potenciais diferenças entre hipotensão postural, intolerância ortostática e síncope;
  • compreender a relação entre o envelhecimento, as doenças neurológicas e a perda da capacidade de permanecer em pé;
  • compreender os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na perda de capacidade de tolerância ortostática;
  • estabelecer intervenções terapêuticas não farmacológicas, no sentido de minimizar o evento de perda de consciência (síncope).
  • Esquema conceitual
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