Entrar

Esse conteúdo é exclusivo para assinantes do programa.

IMPLEMENTAÇÃO DA MONITORAÇÃO NÃO INVASIVA EM PACIENTES NA SALA DE EMERGÊNCIA: CRITÉRIOS PARA TOMADA DE DECISÃO

Autores: Denilson Dionizio, Marina Godinho Hubner, Stephanie Martins Ferreira , Amanda Neto da Fonseca
epub-BR-PROENF-URG-C12V2_Artigo2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer a importância da monitoração não invasiva;
  • identificar os tipos de monitoração não invasiva e a aplicabilidade específica de cada dispositivo e/ou as situações pertinentes;
  • destacar os critérios para a tomada de decisão acerca da monitoração não invasiva nas urgências e emergências;
  • listar os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes submetidos à monitoração não invasiva.

Esquema conceitual

Introdução

A monitoração hemodinâmica existe há muitos anos e o primeiro parâmetro a ser utilizado foi a aferição de pulsometria. A monitoração não invasiva tem por finalidade prevenir, avaliar, avisar e promover ações terapêuticas para possíveis complicações do estado hemodinâmico.1

O monitoramento é um processo que torna possível acompanhar se a implementação está ocorrendo e se os produtos, resultados e impactos estão aos poucos aparecendo. Ele é responsável por coletar e organizar sistematicamente as informações quantitativas e qualitativas sobre o comportamento das ações e dos programas instituídos por uma determinada instituição, serviço ou rede, de modo particular, neste capítulo, de saúde.2 A monitoração deve ser realizada em todos os pacientes internados, sejam eles das enfermarias, dos quartos privados ou dos centros cirúrgicos, nos serviços de emergência, em unidade básicas de saúde e, de modo mais incisivo, nas unidades de terapia intensiva.

A monitoração hemodinâmica, que é realizada em diversos cenários, necessita que o profissional responsável utilize alguns mecanismos e aparelhos específicos para tal. Monitores multiparamétricos e outros dispositivos não invasivos auxiliam o profissional nessa avaliação. Portanto, é fundamental que o profissional enfermeiro e sua equipe se empoderem desses recursos para o exercício do cuidado que será prestado.1,2

Pelo monitor multiparamétrico, é possível mensurar e avaliar a pressão arterial (PA), o pulso, a frequência cardíaca (FC), as derivações eletrocardiográficas, a oximetria de pulso, a frequência respiratória (FR), a temperatura e a capnografia, entre outros; sendo, assim, dispositivos fundamentais para o gerenciamento adequado de pacientes de alto risco ou com distúrbios de circulação ou, ainda, que necessitam de observação mais rigorosa.1,2

×