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INSTABILIDADE GLENOUMERAL ANTERIOR

Raphael Soares da Fonseca

Marcio Cohen

epub-BR-PROATO-C19V4_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer os principais estabilizadores estáticos e dinâmicos do ombro;
  • identificar os mecanismos e os fatores de risco que levam à instabilidade do ombro;
  • avaliar a instabilidade do ombro pelo exame físico e pelos exames de imagem;
  • indicar as principais formas de tratamento para a luxação recidivante do ombro.

Esquema conceitual

Introdução

O ombro é a articulação do corpo com maior amplitude de movimento e também a mais acometida por luxações. A luxação anterior é a mais frequente; porém, dependendo do mecanismo de trauma ou das características do paciente, ela pode ocorrer na direção posterior, inferior ou até mesmo ser multidirecional.

Mais comum em adultos jovens e praticantes de atividades esportivas, a principal causa de deslocamento anterior do ombro é o trauma em abdução e rotação externa. Exames de imagem como radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética (RM) são importantes para auxiliar no diagnóstico e no tratamento.

Após o primeiro episódio, que, na maior parte das vezes, tem origem traumática, o paciente pode apresentar novas subluxações ou luxações, evoluindo, assim, para o quadro de instabilidade do ombro, que geralmente é corrigido com tratamento cirúrgico adequado. A indicação de intervenção cirúrgica depende de diversos fatores, como:

 

  • idade;
  • número de recidivas;
  • características da lesão labral ou ligamentar;
  • tipo de lesão óssea da glenoide e do úmero.
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