Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer os principais estabilizadores estáticos e dinâmicos do ombro;
- identificar os mecanismos e os fatores de risco que levam à instabilidade do ombro;
- avaliar a instabilidade do ombro pelo exame físico e pelos exames de imagem;
- indicar as principais formas de tratamento para a luxação recidivante do ombro.
Esquema conceitual
![](https://api.plataforma.grupoa.education/v1/portalsecad/articles/13045/links/Images/EC_Instabilidade.png)
Introdução
O ombro é a articulação do corpo com maior amplitude de movimento e também a mais acometida por luxações. A luxação anterior é a mais frequente; porém, dependendo do mecanismo de trauma ou das características do paciente, ela pode ocorrer na direção posterior, inferior ou até mesmo ser multidirecional.
![](https://api.plataforma.grupoa.education/v1/portalsecad/articles/13045/links/Images/Diagnostico.png)
Mais comum em adultos jovens e praticantes de atividades esportivas, a principal causa de deslocamento anterior do ombro é o trauma em abdução e rotação externa. Exames de imagem como radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética (RM) são importantes para auxiliar no diagnóstico e no tratamento.
Após o primeiro episódio, que, na maior parte das vezes, tem origem traumática, o paciente pode apresentar novas subluxações ou luxações, evoluindo, assim, para o quadro de instabilidade do ombro, que geralmente é corrigido com tratamento cirúrgico adequado. A indicação de intervenção cirúrgica depende de diversos fatores, como:
- idade;
- número de recidivas;
- características da lesão labral ou ligamentar;
- tipo de lesão óssea da glenoide e do úmero.