- Introdução
Cada mulher é única, e cada parto é vivenciado de forma singular; portanto, não é possível prever a intensidade da dor que cada mulher sofrerá durante o trabalho de parto. Existem diversos fatores que podem intensificar essa dor, como tensão, ansiedade e medo; ou seja, incidem nesse processo fatores físicos, psíquicos, socioeconômicos e culturais.
O ambiente físico, a presença de acompanhante e as práticas terapêuticas não farmacológicas, como banhos, exercícios com bola suíça, crioterapia, massagem, acupuntura, deambulação, práticas de respiração e musicoterapia, entre outros, proporcionam à mulher melhor condicionamento físico, mental, emocional e maior tranquilidade, o que permite melhor concentração, autoconhecimento e diminuição da tensão, da ansiedade e do medo.
A utilização de terapias não farmacológicas durante o trabalho de parto constitui uma prática que deve ser estimulada, pois são seguras, não invasivas e apresentam poucas contraindicações e efeitos colaterais.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, espera-se que o leitor seja capaz de:
- reconhecer a importância do estudo da dor no trabalho de parto e as suas repercussões sobre o organismo materno e fetal;
- reconhecer a importância do uso dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante a assistência de enfermagem à parturiente;
- aplicar à parturiente práticas terapêuticas não farmacológicas para o alívio da dor, do medo e da tensão.
- Esquema conceitual