- Introdução
A corrida regular, praticada a longo prazo, desencadeia uma série de adaptações musculoesqueléticas e pode gerar benefícios, como incrementos na força, coordenação, propriocepção, resistência, equilíbrio e na flexibilidade, dentre outros. A literatura ainda busca respostas definitivas sobre as consequências da corrida na estrutura musculoesquelética e sobre as reais implicações dos fatores de risco.
Análises de estudos retrospectivos, prospectivos e coortes em corredores iniciantes a profissionais revelam uma incidência anual de lesões entre 26 e 92,4%. Dentre as localizações anatômicas mais prevalentes, os membros inferiores representam grande parte das lesões na corrida.
A biomecânica da corrida é complexa e abrange múltiplas variáveis mecânicas capazes de explicar como o organismo consegue administrar as forças aplicadas durante os movimentos. A corrida, como qualquer modalidade esportiva, deve ser aprendida e aperfeiçoada para um melhor rendimento esportivo, minimizando assim alguns fatores de risco para o desenvolvimento de lesões a médio e longo prazos.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- identificar as lesões mais frequentes nos praticantes da corrida;
- atualizar o conceitos sobre as lesões mais prevalentes, a fisiopatologia, os fatores de risco, os métodos de diagnóstico e as formas de tratamento.
- Esquema conceitual