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MEDICAÇÕES VASOATIVAS

Gilberto Friedman

Carlos Romero Patiño

Rafael Barberena Moraes

Glenn Hernández Poblete

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  • Introdução

As medicações vasoativas são essenciais no manejo dos distúrbios circulatórios e hemodinâmicos em pacientes graves. Os medicamentos vasoativos são utilizados em estados de choque circulatório de qualquer etiologia: distributiva, obstrutiva, hipovolêmica ou cardíaca.

O choque pode ser definido como “um desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio e nutrientes para as necessidades celulares”, e o intensivista/emergencista deve entender que a manutenção da pressão arterial média (PAMpressão arterial média) em níveis aceitáveis (PAMpressão arterial média maior do que 60–65mmHg) não trata definitivamente o choque. A correção de qualquer parâmetro hemodinâmico deve ser feita sempre objetivando a melhora da oxigenação tecidual. A correção das variáveis macro-hemodinâmicas não oferece benefício em morbidade e mortalidade se os parâmetros de oxigenação tecidual não estiverem apresentando também sinais de melhora progressiva.1,2

Por isso, o uso de fármacos vasoativos deve ser criterioso em suas indicações e muito bem avaliado em seus resultados, para a garantia de um tratamento correto e atual dos distúrbios circulatórios dos pacientes graves. Assim como o infarto agudo do miocárdio (IAMinfarto agudo do miocárdio), trauma grave, e o acidente vascular cerebral (AVCacidente vascular cerebral), o choque de qualquer natureza deve ser tratado adequadamente nas primeiras horas.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • revisar a farmacologia dos vasopressores, inotrópicos e vasodilatadores;
  • discutir as indicações das medicações vasoativas;
  • orientar o uso combinado de fármacos vasoativos.
  • Esquema conceitual
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