- Introdução
O atendimento pré-hospitalar (APHatendimento pré-hospitalar) tem origem no período da Guerra Civil Americana e se desenvolveu ao longo da história da humanidade em função da necessidade de garantir a manutenção da vida diante de situações críticas.1
Atualmente, dois grandes modelos influenciam o APHatendimento pré-hospitalar no mundo, o modelo francês, que tem como base o sistema de regulação médica, e o modelo norte-americano, que conta com a presença de técnicos de emergência básicos, intermediários e avançados, também chamados de paramédicos.1
No Brasil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMUServiço de Atendimento Móvel de Urgência), regulamentado pela Portaria MSMinistério da Saúde/GM nº 2.048, de 5 de novembro de 2002,1 aproxima-se do modelo francês, uma vez que baseia suas ações de acordo com a orientação da central de regulação médica.
O APHatendimento pré-hospitalar apresenta-se hoje como mais uma possibilidade no mercado de trabalho para o profissional de enfermagem, tanto no SAMUServiço de Atendimento Móvel de Urgência quanto em empresas privadas que atendem às rodovias, aos grandes eventos e ao transporte inter-hospitalar, utilizando diversos tipos de veículos (terrestres, aéreos e marítimos).
Embora o profissional que atua no cenário do APHatendimento pré-hospitalar enfrente diversos desafios, deve-se ressaltar que ele exerce papel fundamental tanto no atendimento às vítimas quanto no desenvolvimento dessa área de atuação.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- revisar o histórico do APHatendimento pré-hospitalar;
- reconhecer os aspectos legais que norteiam o APHatendimento pré-hospitalar no Brasil;
- delimitar o papel do enfermeiro e de sua equipe na modalidade de APHatendimento pré-hospitalar;
- identificar as principais dificuldades da atuação da enfermagem no ambiente pré-hospitalar.
- Esquema conceitual