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PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS: O QUE MUDA E QUAIS AS IMPLICAÇÕES DAS MEDIDAS REALIZADAS EM CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL

Autor: Bruna Mara Franco Silveira
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reproduzir conceitos e fundamentos básicos sobre a avaliação da força muscular respiratória;
  • descrever protocolos de avaliação da força muscular respiratória por meio da pressão respiratória máxima (PRM), assim como suas indicações e contraindicações;
  • identificar os mecanismos envolvidos na mudança das PRMs avaliadas em diferentes volumes pulmonares;
  • reconhecer as evidências atuais sobre a avaliação das PRMs em capacidade residual funcional (CRF);
  • aplicar novos conceitos sobre a avaliação das PRMs em CRF na prática clínica.

Esquema conceitual

Introdução

As das PRMs são amplamente utilizadas para avaliar a força muscular respiratória. Esse é um método simples, rápido, não invasivo e bem tolerado pelos indivíduos, por isso é aplicável em diferentes contextos clínicos e científicos. Pode ser útil para monitorar a fraqueza muscular respiratória, para investigar a dispneia sem causa aparente e para avaliar o treinamento muscular respiratório, entre outros.

A pressão inspiratória máxima (PImáx) normalmente é obtida em volume residual (VR), e a pressão expiratória máxima (PEmáx), em capacidade pulmonar total (CPT). No entanto, diversos estudos relatam que a pressão desenvolvida pelos músculos é influenciada pelo volume pulmonar em que a manobra é obtida, seja pela pressão de recolhimento elástico do sistema respiratório, seja pelas mudanças na relação comprimento–tensão dos músculos respiratórios em diferentes volumes pulmonares, assim como pela influência do raio de curvatura dos músculos para a capacidade de gerar pressão.

Estudos recentes trazem atualizações sobre medidas de PRM obtidas em capacidade residual funcional (CRF), momento do ciclo respiratório que minimiza a influência da pressão de recolhimento elástico do sistema respiratório nos resultados. Este capítulo revisará as medidas da PRM clássica e abordará diferentes conceitos e aplicações das PRMs em CRF.1,2

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