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PROCESSO DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO E PARTO DE RISCO HABITUAL

Autores: Maria Auxiliadora de Souza Gerk , Iluska Lopes Schultz, Sandra Luzinete Felix de Freitas, Simone Sousa Oliveira Fonseca, Cristina Brandt Nunes
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  • Introdução

A gestação é considerada uma condição fisiológica; no entanto, é um período da vida da mulher que requer atenção especial dos profissionais de saúde, incluindo o enfermeiro e a equipe de enfermagem. Essa etapa culmina com o trabalho de parto, o parto e o nascimento do bebê. Trata-se de um momento de êxtase para a mulher, porém, na maioria das vezes, é acompanhado por ansiedade e medo do desconhecido ou por experiências anteriores negativas.

Durante a gestação, a paciente passa por transformações biológicas, psicológicas e sociais. Ela necessita de uma assistência eficaz, prestada por profissionais de saúde que sejam capazes de reconhecer as morbidades associadas a esse período e de classificar a gravidez como risco habitual ou alto risco.1

O enfermeiro generalista é capacitado técnica e legalmente para prestar assistência no ciclo gravídico-puerperal e para executar o parto sem distocia. Dessa maneira, o profissional deve ser capaz de contribuir para a implementação da sistematização da assistência de enfermagem (SAEsistematização da assistência de enfermagem) e de realizar o processo de enfermagem (PEprocesso de enfermagem). Ao profissional de enfermagem obstétrica cabem, além dessas atividades, as funções a seguir:2

 

  • aplicação de anestesia local, quando necessária;
  • realização de episiotomia e episiorrafia;
  • identificação das distocias obstétricas;
  • tomadas de providências até a chegada do médico.

Cabe aos profissionais de saúde atuar, durante todo o período que compreende o trabalho de parto e o parto, com competência técnica, científica e de forma humanizada, garantindo uma assistência de excelência. Nesse contexto, o enfermeiro deve realizar o PEprocesso de enfermagem para identificar os diagnósticos, intervir de maneira adequada, assegurar o bem-estar da mulher e de seu filho e tornar o processo de trabalho de parto e parto uma experiência bem-sucedida para todos os envolvidos.

Neste artigo, será abordado o PEprocesso de enfermagem na assistência à parturiente de risco habitual, ou seja, aquela que preenche os seguintes critérios:1

 

  • estar na faixa etária entre 16 e 34 anos;
  • não apresentar fatores de risco individual e sociodemográfico;
  • ter um intervalo entre as gestações maior do que um ano;
  • não apresentar intercorrências clínicas e/ou obstétricas anteriores e na gravidez atual.
  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • descrever os períodos clínicos do trabalho de parto;
  • definir a SAEsistematização da assistência de enfermagem;
  • diferenciar a SAEsistematização da assistência de enfermagem do PEprocesso de enfermagem;
  • citar os principais diagnósticos de enfermagem (DEdiagnósticos de enfermagems) referentes a parturientes de risco habitual e as respectivas prescrições de cuidados.
  • Esquema conceitual
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