Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- conceituar os processos transdiagnósticos;
- diferenciar a abordagem centrada no transtorno e a centrada nos processos;
- avaliar o potencial de uso clínico da desregulação emocional, do autocriticismo (AC) e perfeccionismo.
Esquema conceitual
Introdução
As abordagens ou os modelos transdiagnósticos buscam identificar processos fundamentais subjacentes a múltiplos (geralmente comórbidos) transtornos psicológicos, considerando, ainda, que grande parte desses processos integra o funcionamento psicológico de qualquer ser humano, esteja ele em um grupo clínico ou não.1,2
Neste capítulo, serão abordados três processos transdiagnósticos — a desregulação emocional, o AC e o perfeccionismo —, uma vez que a literatura científica vem apresentando considerável evidência de sua representatividade, influência e associação à origem, manutenção e intervenção de vários transtornos mentais. Cada um desses processos será abordado em detalhes.