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SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO

Autores: Lucas Berbert Pulcheri, Rosana Andrade Flintz, Ana Tereza Antunes Monteiro de Souza
epub-BR-PROPED-C10V3_Artigo1

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • listar os sete Ps da sequência rápida de intubação (SRI);
  • descrever a lógica para o uso de um agente de indução;
  • identificar as indicações e contraindicações da SRI.

Esquema conceitual

Introdução

A SRI é uma técnica de intubação que tem como objetivo proteger as vias aéreas por meio da intubação orotraqueal o mais rápido possível, garantindo uma via aérea segura e minimizando tosse, esforço respiratório e vômito. Essa técnica é considerada o padrão-ouro para o manejo de vias aéreas em emergências.1,2

Por meio da SRI, induz-se o paciente de um estado de consciência a um estado de inconsciência, por meio de sedação, analgesia e agentes bloqueadores. Dessa forma, realiza-se a intubação traqueal sem intervenção de uma ventilação com pressão positiva (por exemplo, bolsa-válvula-máscara [BVM]).1,2

Como a maioria dos pacientes no pronto-socorro não se encontra em jejum, há risco aumentado de broncoaspiração caso a ventilação com pressão positiva seja realizada antes da obtenção de uma via aérea segura.

A SRI pode ser realizada com segurança por pediatras de emergência treinados em manejo avançado de vias aéreas. Os pacientes em parada cardíaca ou em coma profundo não necessitam de sedação nem paralisia antes da intubação. A utilização de protocolos de SRI reduz o risco de complicações.

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