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STORYTELLING COMO ESTRATÉGIA DE HUMANIZAÇÃO EM NEONATOLOGIA

Autores: Marta Pinto, Sílvia Caldeira, Elisabete Nunes, Margarida Lourenço
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • avaliar a importância das artes e humanidades no mundo das ciências médicas;
  • familiarizar-se com os conceitos de medicina narrativa e enfermagem narrativa;
  • identificar a importância da criação de vinculação entre os pais e o bebê prematuro, de forma a torná-los mais presentes e incluídos no processo inicial de vida;
  • reconhecer a importância do storytelling como intervenção de enfermagem e estratégia de humanização em neonatologia.

Esquema conceitual

Introdução

Desde os primórdios da humanidade, contam-se histórias como forma de legar conhecimento e partilhar memórias e experiências. Embora as narrativas das experiências vividas em contexto de doenças não sejam ficcionais, podem ser uma forma de storytelling, que pode se tornar uma ferramenta importante para a prática diária de enfermagem e estabelecer ligações entre os pacientes, as famílias e os profissionais.

Contar uma história, ouvir uma história, escrever uma história e ler uma história são ferramentas às quais se pode recorrer e das quais se pode retirar benefícios com repercussões futuras no desenvolvimento das crianças.

As humanidades médicas, a medicina narrativa e a enfermagem narrativa devem ser entendidas como novas perspectivas por meio das quais se melhora a prática clínica, aprende-se, estuda-se e ensina-se, mas também devem ser vistas como instrumento de emancipação profissional.1 A medicina narrativa, a par com o storytelling, traz contributos, de forma inovadora, quando usada como intervenção em saúde.

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