Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- avaliar a importância das artes e humanidades no mundo das ciências médicas;
- familiarizar-se com os conceitos de medicina narrativa e enfermagem narrativa;
- identificar a importância da criação de vinculação entre os pais e o bebê prematuro, de forma a torná-los mais presentes e incluídos no processo inicial de vida;
- reconhecer a importância do storytelling como intervenção de enfermagem e estratégia de humanização em neonatologia.
Esquema conceitual
Introdução
Desde os primórdios da humanidade, contam-se histórias como forma de legar conhecimento e partilhar memórias e experiências. Embora as narrativas das experiências vividas em contexto de doenças não sejam ficcionais, podem ser uma forma de storytelling, que pode se tornar uma ferramenta importante para a prática diária de enfermagem e estabelecer ligações entre os pacientes, as famílias e os profissionais.
Contar uma história, ouvir uma história, escrever uma história e ler uma história são ferramentas às quais se pode recorrer e das quais se pode retirar benefícios com repercussões futuras no desenvolvimento das crianças.
As humanidades médicas, a medicina narrativa e a enfermagem narrativa devem ser entendidas como novas perspectivas por meio das quais se melhora a prática clínica, aprende-se, estuda-se e ensina-se, mas também devem ser vistas como instrumento de emancipação profissional.1 A medicina narrativa, a par com o storytelling, traz contributos, de forma inovadora, quando usada como intervenção em saúde.