Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- identificar os fatores de risco envolvidos no uso da tecnologia durante o distanciamento físico e o isolamento social;
- propor a inclusão, em alguns diagnósticos de enfermagem (DEs) já existentes, de fatores causais referentes ao distanciamento físico, ao isolamento social, às alterações nos padrões de sono e nos relacionamentos familiares;
- discutir um plano de atendimento de enfermagem amparado nos fatores causais a serem incorporados aos apresentados.
Esquema conceitual
Introdução
A pandemia causada pela COVID-19 modificou a vida e a saúde no século XXI, em âmbito mundial. Propagou-se, de maneira rápida, em praticamente todos os países, e o vírus severe acute respiratory syndrome-related coronavirus-2 (SARS-CoV-2), detectado como seu causador, foi o responsável por uma rápida e intensa morbidade e mortalidade global. Essa emergência sanitária afetou a sociedade como um todo, especialmente os trabalhadores e as empresas. Ajustes de pessoal, redução do horário de trabalho, incremento do home office/teletrabalho são algumas das grandes mudanças ocorridas em consequência direta da pandemia.1
Apesar da atual desaceleração, a transmissão da COVID-19 continua a afetar as pessoas em grandes aglomerados, e, por isso, ainda são necessárias medidas para minimizar suas consequências sociais e econômicas. Depois de meses de controle intenso, com uma severa restrição social, na atualidade, após a descoberta de vacinas e a imunização das pessoas, as atividades parecem estar, aos poucos, voltando à normalidade anterior, e esse retorno tem que ser cuidadoso e escalonado,2 embora já tenham sido identificadas algumas mutações genéticas já disseminadas do vírus SARS-CoV-2.