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TRATAMENTO DAS FRATURAS COMPLEXAS DA CABEÇA DO RÁDIO

Autores: Carlos Henrique Ramos, Leonardo Elias, Ayrton Martins, Wilson Carlos Sola Jr., Gabriel Bonato Riffel
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  • Introdução

Fraturas da cabeça do rádio podem ocorrer isoladamente ou associadas a outras lesões. Se combinadas à luxação do cotovelo são mais complexas, com maior desvio ou cominuição dos fragmentos e, geralmente, com presença de outras fraturas (por exemplo, processo coronoide) ou lesões ligamentares (colaterais lateral e/ou medial). A combinação das fraturas da cabeça do rádio e do processo coronoide com luxação é conhecida como “tríade terrível do cotovelo”.

Na coexistência da tríade terrível do cotovelo, o tratamento pode ser difícil e desafiador. A cabeça do rádio exerce papel essencial na função do cotovelo, e sua fratura pode causar incapacidade importante, como rigidez ou instabilidade. Protocolos atuais de tratamento podem ser empregadas para obtenção dos melhores resultados, reduzindo a incidência de complicações.1–3

Quanto à epidemiologia, fraturas da cabeça do rádio têm incidência de 1,5 a 4% entre todas as fraturas do esqueleto e representam 1/3 casos quando acometem o cotovelo (33% em média). A proporção entre os sexos é aproximadamente 1:1, com pico máximo envolvendo pacientes entre quarta e quinta décadas de vida.1–3

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:

 

  • descrever a anatomia e a biomecânica das fraturas da cabeça do rádio;
  • realizar o diagnóstico clínico e radiológico das fraturas da cabeça do rádio;
  • entender a classificação das fraturas da cabeça do rádio;
  • proceder ao tratamento das fraturas da cabeça do rádio.
  • Esquema conceitual

 

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