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TRATAMENTO DAS GRANDES FALHAS ÓSSEAS

Autores: Henrique Carvalho de Resende, Wagner Nogueira da Silva, Gabriel Milhomem da Silva Mota, Diogo de Vasconcellos Sabido Gomes, Bruno Souto Franco
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • explicar a definição de “perda óssea” e sua epidemiologia;
  • listar os objetivos e desafios do tratamento;
  • reproduzir as técnicas de reconstrução;
  • definir terminologias e indicações de tratamento das técnicas de encurtamento isolado, osteogênese por distração, enxertos ósseos, transplante (transposição), fatores de crescimento, substitutos ósseos.

Esquema conceitual

Introdução

Historicamente, por causa dos problemas envolvidos no salvamento inicial do membro traumatizado e da dificuldade subsequente de reconstrução dos grandes defeitos ósseos, muitos pacientes com fraturas de perda óssea significativa foram tratados com amputação primária do membro.

Em razão das novas técnicas de estabilização de fraturas, reconstrução dos tecidos moles e anastomose microvascular, diversos membros feridos com defeitos ósseos graves podem ser recuperados. No entanto, a reconstrução adequada da arquitetura óssea com osso viável, mantendo comprimento e alinhamento do membro com função satisfatória, continuará a ser um grande desafio.1

A função do membro salvo pode ser decepcionante devido a situações de dor residual, rigidez articular e déficit neurovascular. O paciente pode precisar de vários procedimentos cirúrgicos posteriores em razão da possibilidade de sequelas, como osteomielite crônica ou pseudartrose infectada. Assim, se após 2 a 3 anos de reabilitação o paciente ainda depender de um par de muletas para deambular, deve ser oferecida a opção da amputação.1

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