ABORDAGEM A CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ALERGIAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores deste artigo

• ANNA KAROLYNE MARTINS DE MESQUITA PINHEIRO

• TATIANA MONTEIRO FIUZA

• LORENA MARTINIANO

• PÂMILA MARIA SABOIA CARVALHO DE MATOS

Resumo

Considera-se que crianças e adolescentes têm doença alérgica clinicamente significativa quando apresentam imunoglobulina E (IgE) específica para alérgenos e desenvolvem sintomas após exposição a substâncias que contêm esse alérgeno. A abordagem às doenças alérgicas é fundamental a crianças e adolescentes na atenção primária à saúde (APS) tanto em aspectos relacionados à saúde pública quanto da vida diária. Nas últimas décadas, as grandes mudanças ambientais e dietéticas das populações têm voltado as reflexões para o aumento da frequência de alergias e para intervenções em fatores modificáveis nessas áreas, incluindo o período fetal e o início da vida. As doenças alérgicas podem ser inibidas ou reduzidas, desde que sejam implementadas ações preventivas em níveis primários, secundários e terciários. Conhecer os mecanismos de prevenção e agentes desencadeantes para os fatores alergênicos, as respectivas expressões clínicas, a necessidade e a indicação de testes diagnósticos potencializa o tratamento efetivo e a prevenção em todos os níveis, reduzindo a morbidade e a mortalidade de crianças e adolescentes que sofrem de alergias.

Palavras-chave

Alergias; Atenção primária à saúde; Adolescentes; Crianças