ATUAÇÃO DO LEIGO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NO ATENDIMENTO EXTRA-HOSPITALAR

Autores deste artigo

• CLÁUDIO JOSÉ DE SOUZA

Resumo

Tendo em vista que a parada cardiorrespiratória (PCR) pode acontecer em qualquer cenário extra-hospitalar e que, em geral, a primeira atuação nesses casos se dá por um indivíduo leigo, antes da chegada de um profissional de saúde, faz-se necessário pensar quanto à qualificação desse indivíduo leigo, para que possa prestar um atendimento com eficiência e excelência. A PCR é a principal emergência clínica do planeta, tendo por definição a perda do nível de consciência, interrupção abrupta dos batimentos cardíacos e da respiração, podendo ou não evoluir com crises convulsivas. Caso esse evento clínico não seja atendido prontamente por uma pessoa qualificada, poderá acarretar danos irreversíveis e até mesmo a morte. No Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, ocorrem, respectivamente, 100 mil, 155 mil e 275 mil casos de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (PCREH) por ano. Tais necessidades justificam-se pelos dados estatísticos acerca dos atendimentos, sobrevidas e mortes relacionados à PCREH e, consequentemente, corroboram a importância da população leiga em se qualificar para atender possíveis vítimas tanto em ambiente domiciliar quanto extra-hospitalar. Essa qualificação poderá aumentar a quantidade de atendimentos precoces realizados por esses indivíduos, tendo como resultado o aumento da taxa de sobrevida de quem recebe o atendimento.

Palavras-chave

Capacitação profissional; Cardioversão elétrica; Parada cardíaca; Parada cardíaca extra-hospitalar; Tutoria.