DERMATITE ATÓPICA GRAVE NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE

Autores deste artigo

• DIRCEU SOLÉ

• FÁBIO CHIGRES KUSCHNIR

• VÂNIA OLIVEIRA DE CARVALHO

Resumo

A dermatite atópica grave em crianças e adolescentes é refratária ao tratamento tópico otimizado convencional. Antes da instituição de um tratamento sistêmico, é necessário avaliar a adesão à terapia tópica, a presença de desencadeantes e agravantes e os possíveis diagnósticos diferenciais. Para determinar o grau de gravidade da doença, é imprescindível aplicar os instrumentos de avaliação da gravidade de forma sequencial. Uma vez definido como dermatite atópica grave, cabe ao médico conhecer as possibilidades de tratamento sistêmico, que, somadas às demais medidas, permitem controle da doença. Entre elas, as principais são o metotrexato e a ciclosporina. Os imunossupressores orais, como a ciclosporina e o metotrexato, são opções terapêuticas já estabelecidas na prática clínica da dermatite atópica grave em crianças e adolescentes e acessíveis à maioria desses pacientes. Com o objetivo de alcançar maior adesão e sucesso terapêutico, cada passo na estratégia do tratamento da dermatite atópica grave deve ser dado de modo compartilhado e de acordo com o contexto socioeconômico e cultural de paciente e seus familiares.

Palavras-chave

Dermatite atópica; Crianças; Adolescentes; Doença grave; Tratamento farmacológico