FRATURAS DOS PLANALTOS TIBIAIS

Autores deste artigo

• FABRICIO FOGAGNOLO

• MAURICIO KFURI

Resumo

As fraturas do planalto tibial compreendem uma ampla variedade de situações, com diferentes graus de comprometimento, não apenas da superfície articular, mas também das partes moles adjacentes. O objetivo do tratamento é garantir o correto alinhamento do membro, a mobilidade, a congruência e a estabilidade do joelho. As radiografias convencionais e a tomografia computadorizada permitem uma avaliação completa da superfície articular e, com exceção das fraturas com mínimos desvios e sem instabilidade, o tratamento cirúrgico é a regra. Muitas vias de acesso foram desenvolvidas nos últimos anos, com destaque para as vias posteriores, que agora permitem que placas de suporte sejam colocadas de forma até então pouco descrita. Novos implantes anatômicos com parafusos bloqueados facilitaram a estabilização mecânica das fraturas, algumas vezes dispensando a utilização de um segundo implante na cortical oposta e reduzindo a dissecção cirúrgica. A reabilitação fisioterápica é essencial no período pós-operatório, procurando minimizar os riscos de rigidez articular.

Palavras-chave

Tíbia; Planalto tibial; Fratura; Osteossíntese; Joelho.