INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DA ULTRASSONOGRAFIA PULMONAR EM ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS PEDIÁTRICAS: PRÁTICA FISIOTERAPÊUTICA

Autores deste artigo

• ADRIANA CAROLINA MARQUES FERREIRA

• SÉRGIO SAN JUAN DERTKIGIL

Resumo

A ultrassonografia (USG) cinesiológica tem se mostrado um recurso para auxílio em diagnósticos funcionais, assim como para acompanhamento da evolução do quadro dos pacientes. Para avaliações pulmonares em pacientes pediátricos, nota-se o uso em enfermarias, prontos-socorros e unidades de terapia intensiva, com diversos benefícios, como a ausência de radiação ionizante, a não necessidade de deslocamento do paciente e a visualização instantânea, o que permite um plano de ação imediato, não exige colaboração do paciente e apresenta uma curva de aprendizado relativamente fácil pelo operador. O conhecimento dos artefatos considerados normais em uma USG pulmonar auxilia o profissional a identificar os artefatos gerados por alterações funcionais pulmonares. A partir da identificação dos artefatos anormais, com a associação do quadro clínico do paciente, o fisioterapeuta pode executar técnicas seguras e observar a eficiência e eficácia de sua aplicação, assim como acompanhar a evolução da terapêutica aplicada. A USG é, então, um recurso seguro e com alta sensibilidade e especificidade para as alterações pulmonares. Cabe a sua maior difusão entre os fisioterapeutas respiratórios que atuam nos ambientes hospitalares e ambulatoriais.

Palavras-chave

Ultrassonografia pulmonar; Pediatria; Doenças pulmonares