MONITORAÇÃO MULTIPARAMÉTRICA: PARÂMETROS IMPORTANTES PARA O FISIOTERAPEUTA INTENSIVISTA

Autores deste artigo

• FLAVIANA SANTOS DE SOUSA SILVA

• JÉSSICA DE CARVALHO DE MORAIS

• POLLYANY PEREIRA DA COSTA

Resumo

A monitoração é um dos recursos disponíveis para a avaliação e o manejo clínico de pacientes graves internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). Ela possibilita a obtenção de dados que direcionam as condutas a serem realizadas para a adequada estabilização dos parâmetros fisiológicos. A monitoração respiratória é essencial para o atendimento ao paciente crítico, pois alterações ocorridas na função respiratória podem levar a diversos efeitos adversos em outros órgãos ou sistemas. Entre os principais parâmetros, destacam-se saturação periférica de oxigênio (SpO2), capnografia, frequência respiratória (FR) e suas aplicações clínicas. Os parâmetros obtidos por meio da monitoração hemodinâmica são extremamente indispensáveis no manejo de pacientes críticos. A monitoração pode ser utilizada na existência de situação crítica já identificada, como choque, podendo auxiliar a identificação de processos associados e a resposta às terapias impostas. Pode, ainda, ser útil antes do desenvolvimento de uma disfunção orgânica, na qual é utilizada de forma preventiva. Outras medidas gerais de monitoração são úteis na condução de pacientes que apresentam alterações pressóricas de compartimentos do corpo, como o abdome, através da medida de pressão intra-abdominal (PIA), e o crânio, por meio da pressão intracraniana (PIC). As variáveis disponíveis a partir da monitoração multiparamétrica, se adequadamente analisadas, permitem uma melhor compreensão do quadro clínico do paciente e, dessa forma, a adoção de condutas mais assertivas e a resposta a possíveis intervenções.

Palavras-chave

Monitoração do paciente; Unidade de terapia intensiva; Fisioterapia