OBSTRUÇÃO INFRAVESICAL FEMININA
In: PROUROLOGIA C4V1
Autores deste artigo
- CÁSSIO LUIS ZANETTINI RICCETTO
- LUCAS MIRA GON
- NATÁLIA DALSENTER AVILEZ
- JOÃO MARCOS IBRAHIM DE OLIVEIRA
Resumo
A obstrução infravesical feminina (OIVf) raramente se apresenta com sintomas clássicos e isolados de esvaziamento. As pacientes, com frequência, podem se queixar de necessidade de longo tempo para esvaziar a bexiga, de esforço ou de precisar adotar posições diversas para conseguir esvaziar a bexiga. Nesses casos, deve-se investigar infecção urinária e realizar urofluxometria e aferição de resíduo pós-miccional. O exame físico pode revelar alterações anatômicas e presença de extrusão da tela de cirurgia prévia ou uretra fixa ao púbis. Uma das definições objetivas mais usadas inclui o fluxo máximo obtido na urofluxometria — menor que 12mL/s — e a pressão detrusora no fluxo máximo — maior ou igual a 20cmH2O. Os nomogramas com dados da urodinâmica ajudam a estimar melhor o risco de obstrução, e a impossibilidade de cateterização com sonda 14F é uma forte sugestão de estenose. As causas incluem alterações anatômicas e funcionais: cistos de uretra, prolapsos, tumores de uretra e cirurgias vaginais prévias, micção disfuncional, obstrução primária do colo vesical e síndrome de Fowler. Os tratamentos consistem em restabelecer a anatomia, tratar as condições de base e manejar as alterações exclusivamente funcionais.
Palavras-chave
Estenose uretral; Obstrução do colo da bexiga urinária; Retenção urinária; Bexiga neurogênica.
Detalhes
Título
OBSTRUÇÃO INFRAVESICAL FEMININA
Autores
CÁSSIO LUIS ZANETTINI RICCETTO; LUCAS MIRA GON; NATÁLIA DALSENTER AVILEZ; JOÃO MARCOS IBRAHIM DE OLIVEIRA
Assunto / Palavras-chave
Estenose uretral; Obstrução do colo da bexiga urinária; Retenção urinária; Bexiga neurogênica.
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2022
DOI
10.5935/978-65-5848-754-8.C0003
Ciclo
4
Volume
1
Páginas
127 - 159
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2022 Artmed Panamericana