USO DA REALIDADE VIRTUAL NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

Autores deste artigo

• NELSON FRANCISCO SERRÃO JÚNIOR

Resumo

As características impostas pelas cardiopatias congênitas (CCs), como dispneia e fadiga, podem contribuir para o descondicionamento cardiorrespiratório e a diminuição da qualidade de vida (QV) das crianças acometidas pela doença, gerando alterações nos sistemas respiratório, cardiovascular e musculoesquelético, diminuindo as possibilidades de experiências motoras e de exploração do ambiente, prejudicando o desempenho das habilidades motoras nas atividades físicas durante o brincar e ocasionando limitação dos movimentos. A realidade virtual (RV) ou gameterapia tem sido investigada com vistas à sua utilização como uma nova ferramenta terapêutica, coadjuvante e inovadora, em associação com a reabilitação cardiovascular (RCV) em pediatria, oferecendo, como principais vantagens, ambientes importantes para a melhora funcional, ventilatória e psíquica, além do estímulo imposto pelos jogos, levando à motivação do sujeito e gerando feedbacks que favorecem o processo de melhora clínica das crianças.

Palavras-chave

Cardiopatias congênitas; Realidade virtual; Jogos eletrônicos de movimento; Jogos recreativos; Motivação do sujeito