USO DE MEDICAMENTOS ALTERNATIVOS À TESTOSTERONA PARA TRATAMENTO DO HIPOGONADISMO MASCULINO

Autores deste artigo

• MARCELO FERNANDO RONSONI

• ANA CLARA D’ACAMPORA

• KARINE PILLETTI

• SIMONE VAN DE SANDE LEE

• ALEXANDRE HOHL

Resumo

O hipogonadismo é caracterizado pela incapacidade testicular de produzir concentrações fisiológicas adequadas de testosterona e/ou de produzir um número adequado de espermatozoides. Diversas condições clínicas podem estar envolvidas na etiologia do hipogonadismo, a partir de ações em um ou mais componentes do eixo hipotálamo-hipófise-testículo (HHT). Classifica-se o hipogonadismo como orgânico ou funcional, e as abordagens terapêuticas podem ser variadas, de acordo com a etiologia da disfunção hormonal. Preconiza-se como tratamento de escolha do hipogonadismo masculino o uso de reposição de testosterona. Entretanto, em algumas situações, pode ser avaliado o uso de medicamentos alternativos à testosterona. Essa escolha ocorre para evitar os efeitos da testosterona sobre o volume testicular, a espermatogênese e o possível bloqueio sobre o eixo HHT. As modificações do estilo de vida são seguras, capazes de aumentar a produção endógena de testosterona e devem ser oferecidas a todos os homens com hipogonadismo. Entre as opções farmacológicas, destacam-se os moduladores seletivos do receptor de estrogênio (SERMs), em especial, o citrato de clomifeno (CC), a gonadotrofina coriônica humana (hCG) e os inibidores da aromatase (IAs).

Palavras-chave

hipogonadismo; hipogonadismo masculino; testosterona; SERMs; fertilidade.