Objetivo
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- descrever o contexto histórico em que foram desenvolvidas a TC e a ciência do comportamento;
- identificar as diferenças entre a TC e a ciência do comportamento;
- desenvolver a TC no contexto da ciência do comportamento, verificando possibilidades de complementaridade entre Beck e Skinner.
Esquema conceitual
Introdução
Neste capítulo, serão apresentados os aspectos gerais da proposição de Beck e Skinner, com o objetivo final de responder à pergunta: Há possibilidades de complementaridade entre a Terapia Cognitiva (TC) de Beck e a Ciência do Comportamento de Skinner? Para isso, o texto foi dividido em cinco seções.
Na primeira, serão apresentadas ideias gerais das propostas de Beck e Skinner, considerando aspectos contextuais específicos da obra de cada um dos personagens. Desse modo, para falar do pensamento deles, julgou-se necessário apresentar o cenário em que atuaram, cujas características eram: os então recentes avanços nos estudos de laboratório em psicologia da primeira metade do século XX; o surgimento do behaviorismo de John B. Watson (1858–1958) e das teorias da aprendizagem; a rejeição de teorias psicodinâmicas; o surgimento da Terapia Comportamental (TComp); a chamada “revolução cognitiva”; a insatisfação com modelos estritamente comportamentais — aqueles que não faziam referências a processos mentais e/ou subjetivos.1
Na segunda e terceira seções, serão apresentadas a TC e a Ciência do Comportamento, respectivamente. Na quarta seção, serão evidenciados alguns encontros e desencontros da proposta teórica de ambos para, na quinta e última seção, apresentar uma resposta à questão aqui proposta: Há possibilidade de complementaridade entre as propostas de Beck e Skinner?