Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- promover o cuidado dos pacientes com dor pélvica em sua prática diária;
- realizar o diagnóstico diferencial da dor pélvica com outras doenças potencialmente curáveis;
- debater sobre a fisiopatogenia, os métodos diagnósticos e a melhor abordagem terapêutica para cada caso.
Esquema conceitual
Introdução
As síndromes de dor pélvica crônica (SDPCs) são patologias complexas e de provável origem multifatorial, em que a dor ou o desconforto são os sintomas principais. Pertencem à categoria de dor visceral e podem provocar grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes.1,2
É necessário excluir outras patologias como causa dos sintomas para o diagnóstico da SDPC. A localização, as características da dor e os sintomas, associados à avaliação física, são fundamentais para guiar as condutas diagnósticas e terapêuticas.3,4
O tratamento da SDPC pode ser desafiador, muitas vezes com necessidade de terapia multimodal com envolvimento de vários profissionais de diferentes especialidades, sendo que o engajamento do paciente é primordial para o sucesso terapêutico.