Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- atualizar os conhecimentos sobre epidemiologia, fisiopatologia, farmacologia, educação em saúde e avaliação da dor crônica;
- analisar a estratégia de tratamento da dor crônica não oncológica;
- utilizar, de forma sistemática, os instrumentos de avaliação da dor;
- instaurar uma dispensa protocolar que favoreça o uso adequado dos medicamentos e a adesão terapêutica das pessoas com dor.
Esquema conceitual
Introdução
Nos últimos anos, houve progressos no conhecimento da fisiopatologia da dor, e se avançou na precisão dos mecanismos de transmissão. Todos esses conhecimentos possibilitaram adequar o medicamento analgésico um pouco melhor aos mecanismos de dor. A intervenção do farmacêutico será relevante diante da falta de eficácia dos tratamentos, que causa maior duração ou intensidade da dor, por múltiplas causas possíveis e identificáveis.
A insegurança ligada ao uso indevido ou às doses errôneas e a ausência de possíveis tratamentos em situações clínicas com dor também será a causa de intervenções farmacêuticas baseadas em um maior conhecimento dos mecanismos de dor e suas causas. Uma boa prática farmacêutica para os pacientes com dor crônica pode melhorar a eficácia e a segurança dos tratamentos e, portanto, a qualidade de vida do paciente.