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ABORDAGEM DA PESSOA COM ENXAQUECA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores: Diane Moreira do Nascimento, Lucas Wollmann, Lucas Frank
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  • Introdução

A cefaleia é uma condição muito prevalente, sendo responsável por 9% das consultas por problemas agudos em atenção primária à saúde (APSatenção primária à saúde) no Brasil.1

A enxaqueca – ou migrânea – é um tipo de cefaleia primária que afeta cerca de 12% da população. Além de muito prevalente, a enxaqueca ocupa a sétima posição entre todas as doenças incapacitantes, na escala de “anos vividos com incapacidade”, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).1

Em vista disso, preconiza-se que o médico de família e comunidade (MFCmédico de família e comunidade) seja capaz de identificar, diagnosticar e tratar essa doença, e possa oferecer ao paciente o suporte adequado diante das dificuldades que ele possa vir a enfrentar no processo de adoecimento, sejam de ordem física, sejam de ordem emocional.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, espera-se que o leitor possa

 

  • reconhecer os fatores de risco da enxaqueca;
  • realizar anamnese e exame físico dos pacientes que se apresentam com queixa de cefaleia;
  • discernir os casos em que é indicada avaliação complementar por meio de exames de imagem e identificar as situações em que é necessário encaminhamento do paciente à urgência ou ao especialista;
  • reconhecer os subtipos de enxaqueca e realizar o diagnóstico diferencial em relação a outras patologias;
  • realizar o tratamento adequado ao tipo de enxaqueca diagnosticado nos casos sob sua responsabilidade.
  • Esquema conceitual
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