- Introdução
Um bom desempenho físico depende de condições musculoesqueléticas adequadas referentes à flexibilidade, à amplitude de movimento (ADMamplitude de movimento) e à tolerância neural, esta depende da reação do sistema nervoso, que constantemente é exposto a cargas mecânicas, oriundas das atividades diversas do indivíduo, as quais geram tensão e compressão ao nervo. As alterações nesses componentes influenciam diretamente o desempenho físico, mas também promovem a instalação de disfunções musculoesqueléticas, articulares, musculares e neural.
As disfunções neurais resultam em mudança na mecanossensibilidade do nervo frente aos movimentos segmentares e às posturas estáticas que contribuem na geração de dor e de incapacidades refletidas na funcionalidade. Nesse contexto, a neurodinâmica, ou mobilização neural, é a intervenção utilizada pelos fisioterapeutas para restaurar as respostas mecânicas e fisiológicas do sistema nervoso durante os movimentos e as posturas, garantindo a função.
- Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- listar os princípios teóricos da neurodinâmica e da neuropatomecânica;
- revisar a orientação teórica para avaliar e usar a neurodinâmica como intervenção nas disfunções musculoesqueléticas que envolvam as principais raízes nervosas do membro superior e do membro inferior;
- identificar um novo sistema de diagnóstico de disfunções específicas com base na neuropatodinâmica;
- reconhecer um novo sistema de tratamento que integre os mecanismos musculoesqueléticos e neurais;
- resolver as questões de neurodinâmica clínica.
- Esquema conceitual