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ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

Autor: Maria Julia Machline Carrion
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  • Introdução

As doenças cerebrovasculares constituem a segunda causa de anos de vida ajustados por incapacidade (em inglês, disability-adjusted life year [DALY]) em países de médio índice sociodemográfico, como é o caso dos países da América Latina, como o Brasil, permanecendo entre as primeiras três causas de DALY e a segunda causa de anos de vida perdidos (em inglês, years of life lost [YLL]) entre 2006 e 2016.1,2

Ensaios clínicos randomizados de larga escala e revisões sistemáticas têm estabelecido a eficácia e a segurança de intervenções para o tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCIacidente vascular cerebral isquêmico), incluindo o alteplase (ativador do plasminogênio tecidual recombinante [rtPAativador do plasminogênio tecidual recombinante]),3,4 e os antiplaquetários.5–7

Entretanto, a aderência às intervenções baseadas em evidência é subótima ou variável entre as diferentes regiões e cenários brasileiros. Dessa forma, a educação médica continuada, no sentido de manter os profissionais envolvidos no atendimento do acidente vascular cerebral (AVCacidente vascular cerebral) sempre atualizados, é fundamental.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • realizar a abordagem dos pacientes com AVCIacidente vascular cerebral isquêmico na unidade de urgência e emergência;
  • realizar a avaliação e o manejo agudo dos pacientes com AVCIacidente vascular cerebral isquêmico, aplicando seus fundamentos básicos;
  • selecionar os pacientes com AVCIacidente vascular cerebral isquêmico para terapias de reperfusão.

 

  • Esquema conceitual
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