Introdução
O afogamento ainda é a principal causa de morte acidentais de crianças com idade inferior a 4 anos, superando os acidentes automobilísticos. Apesar das medidas de prevenção, a incidência desse problema continua alta, e fatores ambientais, idade e condição socioeconômica, entre outros aspectos, contribuem para sua ocorrência.
O tempo de submersão determina a gravidade do afogamento. À medida que o processo evolui, ocorrem alterações nos sistemas cardiovascular, respiratório, metabólico e neurológico, podendo culminar com parada cardiorrespiratória (PCRparada cardiorrespiratória) e morte.
Toda criança afogada deve receber atendimento de urgência, e a instituição de terapêuticas específicas é fundamental para minimizar as complicações e melhorar seu prognóstico.
Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- reconhecer os fatores que predispõem a ocorrência de afogamento infantil;
- identificar os aspectos do processo fisiopatológico na progressão do afogamento;
- avaliar a indicação dos exames laboratoriais e de imagem à criança afogada, interpretando corretamente os resultados;
- reconhecer aspectos sobre o atendimento à criança afogada;
- distinguir as complicações decorrentes do afogamento e o seu manejo;
- inferir a importância das medidas de prevenção ao afogamento em pediatria.