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ANAFILAXIA

Autor: Katia Telles Nogueira
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Introdução

A anafilaxia ocorre quando há rápida liberação de potentes mediadores biologicamente ativos de mastócitos e basófilos, determinando sintomas:1,2

 

  • cutâneos — urticária, angioedema, rubor;
  • respiratórios — broncoespasmo, edema laríngeo;
  • cardiovasculares — hipotensão, arritmias, isquemia miocárdica;
  • gastrintestinais — náuseas, cólicas abdominais, vômitos, diarreia.

Nos Estados Unidos, estima-se que a incidência anual total de anafilaxia seja de 30 casos a cada 100 mil pessoas.1,2 Esse problema inclui sintomas e sinais, isolados ou combinados, que ocorrem em minutos ou até poucas horas após a exposição ao agente causal.

A anafilaxia pode apresentar intensidade leve, moderada ou grave. Na maioria dos casos, é de intensidade leve, mas tem potencial para culminar em óbito. A evolução é normalmente rápida, atingindo o pico em 5 a 30 minutos. Raramente, essa condição perdura por vários dias.

Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer os principais sinais e sintomas da anafilaxia;
  • identificar os principais fatores desencadeantes da anafilaxia;
  • discorrer sobre o diagnóstico diferencial de anafilaxia;
  • reconhecer choque anafilático;
  • reconhecer o esquema de tratamento adequado para a anafilaxia.

Esquema conceitual

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