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Alterações fisiológicas do idoso relacionadas à anestesia

Thales Ricardo de Paula

epub-PROANESTESIA-C6V4_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer a importância da estimativa de envelhecimento da população;
  • identificar o melhor procedimento anestésico para a população idosa;
  • avaliar, conduzir e manejar pacientes idosos nos períodos pré, intra e pós-operatórios.

Esquema conceitual

Introdução

É sabido que o envelhecimento da população mundial vem aumentando com o passar das décadas. No Brasil, a estatística não é diferente. Na Figura 1, observa-se uma estimativa que, em 2060, haverá mais idosos que adultos jovens em nosso país.

FIGURA 1: Estimativa da população idosa no Brasil. // Fonte: Perissé e Marli (2019).1

Tal afirmativa ressalta a importância e necessidade de se ter o conhecimento específico da população em questão para que se faça o atendimento anestésico mais adequado. Técnicas anestésicas e cirúrgicas mais seguras e menos invasivas vêm se tornando mais frequentes e de suma importância para que os profissionais da saúde consigam dispor, aos pacientes, boa prática, reduzindo, assim, a morbidade da população.

Pessoas idosas apresentam a tendência de precisarem cuidados de saúde com maior frequência comparadas com a população de menor idade. Estima-se que pacientes a partir dos 65 anos apresentem 2 a 3 vezes maior incidência de submissão a cirurgias, sejam eletivas ou de urgência e emergência.2