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Anticoagulantes na anestesia

Autores: Neuber Martins Fonseca, Rodrigo Rodrigues Alves, João Paulo Jordão Pontes
epub-PROANESTESIA-C6V4_Artigo2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • descrever o processo fisiológico da coagulação;
  • reconhecer a farmacologia dos fármacos que interferem na coagulação;
  • considerar os riscos e as potenciais complicações da prática anestésica nas situações de alterações da coagulação;
  • estabelecer uma conduta de segurança nas diferentes situações clínicas.

Esquema conceitual

Introdução

O processo fisiológico da coagulação é complexo e compartilhado com diversos componentes teciduais e plasmáticos.

A formação do coágulo de fibrina no sítio de lesão endotelial representa processo crítico fundamental para a manutenção da integridade vascular. Os mecanismos envolvidos nesse processo, constituintes do sistema hemostático, são regulados de modo simultâneo para se contrapor à perda excessiva de sangue e evitar a formação de trombos intravasculares, decorrentes de formação excessiva de fibrina.1

Os componentes conhecidos do sistema hemostático incluem:1

  • plaquetas;
  • vasos;
  • proteínas da coagulação do sangue;
  • anticoagulantes naturais;
  • sistema de fibrinólise.

O equilíbrio funcional da hemostasia é garantido por uma variedade de mecanismos, envolvendo interações entre proteínas, respostas celulares complexas e regulação de fluxo sanguíneo.

No presente artigo, serão abordados o sistema de coagulação, responsável pela formação do coágulo de fibrina, o efeito farmacológico dos fármacos atualmente disponíveis nas várias etapas desse processo, assim como suas implicações na prática segura da anestesia, principalmente na anestesia regional.

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