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AMBIÊNCIA EM TERAPIA INTENSIVA: DESAFIOS E FORTALEZAS DO TRABALHO

Autores: Daniele Delacanal Lazzari, Nara Reisdorfer, Alex Becker
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Introdução

A experiência de cuidar em unidades de terapia intensiva (UTIs) é diversa e multifacetada. Aspectos relativos à estrutura de trabalho, ou seja, à ambiência, impactam os profissionais de saúde que atuam nessa área, os pacientes e as relações entre eles.

Ainda que as UTIs sejam consideradas altamente tecnológicas, com espaços físicos idealizados para as suas funções, isso nem sempre é a realidade na prática. Não é raro encontrar unidades que adaptam a sua estrutura física às necessidades presentes em situações como a diminuição ou o aumento do número de leitos, o uso de novos dispositivos — que requerem mudanças físicas (mudanças no cabeamento, aumento do número de tomadas, etc.) — e o excesso de ruídos percebidos ao longo dos dias — que podem, inclusive, oscilar conforme a demanda do local.

Nesse contexto, podem ser considerados até mesmo fatores como o tempo em regime de plantões dos profissionais dentro das unidades e as vestimentas utilizadas para desempenho de suas atividades. Refletir sobre essas situações e compreender suas implicações no trabalho em terapia intensiva requer repensar a estrutura física, bem como a disponibilidade de recursos e as modificações percebidas no ambiente que favoreçam o bem-estar de quem cuida e de quem é cuidado.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • discutir o conceito de ambiência em UTIs;
  • identificar as demandas acerca da ambiência nos cuidados em UTI;
  • lidar com aspectos relativos à ambiência como parte integrante da gestão das UTIs e da equipe multiprofissional;
  • descrever conceitos estruturantes na relação da ambiência com a prática do enfermeiro em UTI.

Esquema conceitual

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