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ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS ATUAIS DA LINFADENECTOMIA DE RESGATE NO CÂNCER DE PRÓSTATA

Rafael Neuppmann Feres

Antônio Antunes Rodrigues Júnior

Sergio Franca de Souza Filho

Rodolfo Borges dos Reis

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • apresentar diagnósticos da recorrência de câncer de próstata;
  • definir o paciente ideal para linfadenectomia;
  • conhecer as formas de tratamento por meio da linfadenectomia de resgate (LNDR), bem como fatores de viabilidade e morbidade.

Esquema conceitual

Introdução

O contexto que envolve a discussão da linfadenectomia de salvamento advém principalmente de dois fatores. Em primeiro lugar, a introdução de novos exames radiológicos capazes de detectar com maior precisão a recorrência do câncer de próstata oligometastático permitiu a definição e o diagnóstico adequados desse estágio da doença. Isso requer do urologista o planejamento de nova modalidade de tratamento que não seja unicamente sistêmica (terapia de deprivação androgênica [TDA]) ou mesmo a radioterapia (RT).1 Em segundo lugar, a porcentagem de pacientes submetidos a tratamento local inicial que apresentam recorrência é de 30 a 40%. Em países como os Estados Unidos, onde a incidência anual ultrapassa 200 mil casos, uma importante parcela da população poderia beneficiar-se de novas modalidades terapêuticas direcionadas à recorrência linfonodal.2

Existe ainda a necessidade de particularizar o tratamento da recorrência nesse subgrupo específico de pacientes com recorrência linfonodal exclusiva (node-only), uma vez que Giovacchini e colaboradores já demonstraram que aqueles que recorrem com metástases viscerais ou ósseas têm prognóstico inferior quando comparados com os de recorrência linfonodal (pélvica e/ou retroperitoneal),3 portanto, pouco se beneficiariam com a LNDR.

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