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ATUALIZAÇÃO NO DIAGNÓSTICO E MANEJO DO RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO

Autores: Kyara Ramalho Freire, Francisco Alfredo Bandeira e Farias, Cicero Feitosa
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  • Introdução

A mineralização óssea depende de condições adequadas de íons cálcio e fósforo, assim como de elementos que possibilitem sua absorção, como a vitamina D. As alterações nos níveis de fosfato na infância levam a um quadro de raquitismo hipofosfatêmico, em que ocorrem defeitos na mineralização óssea quando o crescimento linear ainda está ocorrendo, levando a manifestações típicas da doença.

O diagnóstico da hipofosfatemia muitas vezes é retardado em função dos sinais e sintomas inespecíficos, mas causa considerável morbidade e, em alguns casos, contribui para a mortalidade. O diagnóstico adequado requer boa anamnese com história clínica completa, história familiar, exame físico e exames laboratoriais, incluindo a avaliação da reabsorção tubular de fosfato (RTPreabsorção tubular de fosfato), para identificar a etiologia.

O raquitismo hipofosfatêmico é caracterizado por fósforo sérico diminuído, com concentrações normais ou pouco elevadas do paratormônio (PTHparatormônio), cálcio sérico normal ou elevado, aumento da fosfatase alcalina (FAfosfatase alcalina) e 1,25-OHD25-OH-vitamina D inapropriadamente normal.

O tratamento de hipofosfatemia depende do distúrbio subjacente e exige monitoramento constante.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • revisar a fisiopatologia da hipofosfatemia;
  • identificar o quadro clínico do raquitismo hipofosfatêmico;
  • reconhecer as principais etiologias do raquitismo hipofosfatêmico e seu diagnóstico diferencial;
  • analisar os exames laboratoriais no diagnóstico diferencial do raquitismo hipofosfatêmico;
  • estabelecer o tratamento das causas do raquitismo hipofosfatêmico.
  • Esquema conceitual
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