Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- identificar os critérios clínicos e obstétricos que justificam a internação da paciente com pré-eclâmpsia (PE);
- prescrever exames laboratoriais essenciais para avaliação inicial da paciente internada com PE;
- relacionar os critérios que definem a gravidade da PE;
- reconhecer a importância dos critérios definidores da gravidade da PE para o manejo clínico da paciente e a tomada de decisões adequadas.
- utilizar o índice Pre-eclampsia Integrated Estimate of RiSk (fullPIERS) como uma ferramenta de avaliação prognóstica na PE;
- descrever as metas e as estratégias de controle da pressão arterial (PA) na PE;
- reconhecer a importância do controle pressórico na PE para a prevenção de complicações maternas e fetais;
- identificar o papel do sulfato de magnésio (MgSO4) no manejo da PE;
- explicar as indicações, a dosagem, a administração e a monitoração do MgSO4 para a paciente internada com PE.
Esquema conceitual
Introdução
A PE tem um caráter multissistêmico, e pacientes com essa condição apresentam um risco aumentado de desfechos materno-fetais desfavoráveis. Por isso, frequentemente, tais pacientes necessitam de um cuidado mais próximo e acabam sendo internadas.
Em relação à gestante internada com PE, é importante compreender alguns aspectos, como indicações de internação, avaliações iniciais e periódicas, controle pressórico, uso de MgSO4 e critérios para interrupção da gestação.
Para a redação deste capítulo, os autores tiveram como base a literatura científica mais recente e os protocolos das principais sociedades obstétricas internacionais, como
- protocolo de 2021 da International Society for the Study of Hypertension in Pregnancy (ISSHP);1
- protocolo 03 de 2023 da Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez (RBEHG);2
- protocolo de 2019 do National Institute for Health and Care Excellence (Nice);3
- boletim prático de 2020 do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG);4
- revisão de literatura/boletim de boas práticas de 2021 da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO).5