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AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM CRIANÇAS COM HIPOTONIA CENTRAL

Autor: Cristina Hamamura Moriyama
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • definir o mecanismo de regulação do tônus muscular;
  • classificar o processo de avaliação e intervenção aplicado às crianças com hipotonia central;
  • descrever os níveis de evidência das intervenções direcionadas às crianças com hipotonia central.

Esquema conceitual

Introdução

A hipotonia tem sido definida como a diminuição do tônus muscular craniofacial, de tronco e de membros manifestada pela resistência reduzida ao movimento passivo realizado por terceiros.1,2 Os termos síndrome do bebê flexível (em inglês, floppy baby syndrome), hipotonia neonatal, congênita benigna e central são utilizados para indicar situações que cursam com diminuição do tônus muscular, cuja identificação pode ser feita desde o nascimento ou mais tarde na infância.3

Inúmeras condições de saúde estão associadas à hipotonia, que está envolvida com a dificuldade do bebê/da criança manter posturas típicas tanto em movimento quanto em repouso, interferindo na aquisição dos marcos motores.4,5

O diagnóstico médico pode ser orientado por algoritmos que auxiliam a avaliação clínica, tendo em vista que a hipotonia pode ser causada pelo acometimento do sistema nervoso central (SNC) — nesse caso, denominada central — ou do sistema neuromuscular periférico, ou pela combinação de ambos os sistemas.1,2,6

Neste capítulo, será abordada a hipotonia central, visto que apresenta maior prevalência, considerando os cuidados no seu manejo (care pathways) estabelecidos pela American Academy for Cerebral Palsy and Developmental Medicine (AACPDM).3

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