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AVALIAÇÃO E MONITORAÇÃO HEMODINÂMICA EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA

Alice Medeiros Vieira

Renan Sandoval de Almeida

Hélio Penna Guimarães

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • interpretar as variáveis para um transporte sistêmico de oxigênio (O2) adequado;
  • inferir o que pode ser monitorizado e o porquê;
  • descrever os tipos de monitorização hemodinâmica e as suas respectivas limitações;
  • decidir quando indicar cada tipo de monitorização.

Esquema conceitual

Introdução

A maior preocupação do médico frente a um paciente crítico é manter a adequada oferta de oxigênio (DO2) aos tecidos. Caso isso não ocorra, pode-se dizer que o paciente está em choque. Infelizmente, essa é uma condição comum em terapia intensiva e medicina de emergência, que afeta cerca de um terço dos pacientes internados.1

O choque resulta de quatro potenciais mecanismos fisiopatológicos, não necessariamente exclusivos, que são2 hipovolemia, fatores cardiogênicos — por exemplo, infarto agudo do miocárdio, cardiomiopatia em estágio terminal, doença cardíaca valvular avançada, miocardite ou arritmias cardíacas, obstrução — por exemplo, embolia pulmonar, tamponamento cardíaco ou pneumotórax hipertensivo, fatores distributivos — por exemplo, sepse grave ou anafilaxia por liberação de mediadores inflamatórios.

Em caso de inadequada oxigenação celular e instalação de estado de choque, é crucial intervir no mecanismo fisiopatológico causador dessa condição e iniciar o suporte hemodinâmico adequado de forma precoce para prevenir o agravamento da disfunção e da falência orgânica.

Nesse contexto, a monitorização hemodinâmica desempenha um papel fundamental na avaliação inicial e na subsequente orientação do tratamento de pacientes em choque.

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