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BAIXA AUTOEFICÁCIA EM SAÚDE

Reinaldo Gutierrez Barreiro

Marcos Venícios de Oliveira Lopes

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • explicar o construto de autoeficácia aplicado ao contexto da saúde;
  • reconhecer a alteração de baixo nível de autoeficácia e as principais consequências para o bem-estar dos pacientes como um diagnóstico de enfermagem (DE);
  • identificar fatores etiológicos e indicadores clínicos que subsidiam a inferência diagnóstica de um nível baixo de autoeficácia;
  • analisar possíveis intervenções, com vistas a incentivar nos pacientes a confiança em suas capacidades pessoais para se sentirem motivados para executar ações de autocuidado.

Esquema conceitual

Introdução

A teoria social-cognitiva proposta por Bandura teve sua origem nos estudos da psicologia social para analisar a motivação na aprendizagem. Essa teoria explica como as pessoas podem exercer influência sobre suas ações, indicando que grande parte do comportamento humano é determinado por fatores cognitivos.1,2

Segundo Bandura, entre os mecanismos pelos quais a pessoa define suas ações, o mais relevante é a autoeficácia, a qual se refere às crenças e às percepções que os indivíduos têm em sua capacidade pessoal de se organizar e executar certas ações para obter o resultado esperado.1,2

O conceito de autoeficácia foi adaptado e estudado nas disciplinas da saúde para compreender o comportamento que as pessoas adotam para promover sua saúde ou ao enfrentar um processo patológico.2,3

Diversos estudos realizados por enfermeiros têm evidenciado que o conceito de autoeficácia é um importante preditor de comportamentos de saúde, uma vez que o nível de autoeficácia determina o sucesso ou o fracasso no desenvolvimento de atividades que visam preservar e/ou recuperar o estado de saúde.2,3

O presente capítulo tem como objetivo realizar uma análise teórica e empírica do fenômeno da baixa autoeficácia em saúde, visando operacionalizar um construto diagnóstico para a enfermagem. Essa análise teve como fundamento o conceito de autoeficácia proposto por Brandura e foi complementada com outros conceitos relacionados à apresentação e à manifestação de sua alteração em contextos de saúde, reportados por diferentes autores.4

A autoeficácia em saúde

A evidência investigativa demonstra que as pessoas com alto nível de autoeficácia têm melhor controle dos fatores de risco cardiovascular (RCV)5–7 e melhor adesão aos regimes terapêuticos.8 Isso se deve ao fato de que os indivíduos com alto nível de autoeficácia sentem maior confiança em suas habilidades e se percebem capazes de realizar as condutas necessárias para cuidar de sua saúde.

As evidências investigativas também relatam que um baixo nível de autoeficácia está relacionado com percepções negativas do paciente sobre suas capacidades de adotar condutas saudáveis e de realizar ações de autocuidado,9 bem como de executar medidas necessárias para recuperar seu estado de bem-estar quando padecem de alguma alteração de saúde. Desse modo, a pessoa com baixa autoeficácia tem a crença de que cuidar da sua própria saúde é uma tarefa muito difícil e que está fora do alcance de suas capacidades pessoais.10

O conhecimento da estrutura clínica do fenômeno da baixa autoeficácia em saúde pode representar uma ferramenta que auxiliaria o enfermeiro a compreender as dificuldades que seus pacientes enfrentam e poder agir adequadamente, com vistas a promover sua saúde ou enfrentar alterações do estado de bem-estar, pois, quando os indivíduos não percebem que suas ações poderiam levar a resultados desejáveis, eles podem se sentir pouco incentivados para atuar em prol da sua própria saúde.3

É pertinente que o enfermeiro saiba reconhecer os fatores que levam as pessoas a não se sentirem motivadas nem confiantes na sua capacidade de realizar determinadas tarefas ou ações para manter ou restabelecer sua saúde. Igualmente, é importante identificar os elementos envolvidos na apresentação de um nível baixo de autoeficácia em saúde, oferecendo ao enfermeiro recursos para reconhecer a apresentação dessas manifestações clínicas em sujeitos sob seus cuidados e fazer uma inferência diagnóstica oportuna dessa resposta humana.3,10

As referidas ações dos enfermeiros permitiriam estabelecer intervenções efetivas e eficazes que visem motivar e estimular os pacientes a se sentirem confiantes em suas capacidades pessoais, para adotar e manter comportamentos que favoreçam a saúde e previnam hábitos nocivos diante de uma alteração do estado de saúde.3,10

A análise teórica do fenômeno da baixa autoeficácia em saúde, neste capítulo, será realizada no contexto clínico de pessoas com doenças crônicas. A seleção dessa população baseou-se na relação do nível da autoeficácia com diferentes comportamentos em saúde, como, por exemplo, controle de fatores de RCV, adesão aos tratamentos, controle do nível de estresse,5,8 entre outros, que interferem na perspectiva dos pacientes com uma enfermidade crônica no que se refere às suas capacidades pessoais para enfrentar a doença.11

Considerou-se, também, que os pacientes com doenças crônicas devem executar ações para promover o seu estado de saúde e controlar fatores que previnam a progressão de sua doença e a deterioração do seu estado de bem-estar, especialmente pela mudança do estilo de vida e pela adesão ao tratamento farmacológico, que objetivam a redução de complicações, de mortalidade e da prevalência de doenças cardiovasculares (DCVs), metabólicas, respiratórias, entre outras.11

Outro aspecto que foi considerado para escolher a população mencionada é que algumas pessoas com doenças crônicas muitas vezes não manifestam sintomas. Portanto, alguns desses pacientes podem não demonstrar interesse em seguir as recomendações dadas pelos enfermeiros, não adotando ou mantendo os comportamentos esperados para enfrentar sua enfermidade, além de não perceberem a importância nem a necessidade de executar ações de autocuidado para controlar fatores de risco e adotar comportamentos saudáveis.3,11

Conceito da autoeficácia: análise de alguns aspectos gerais

Autoeficácia é o conceito central da teoria social-cognitiva de Bandura, definida como os “julgamentos que cada indivíduo faz sobre suas capacidades, com base nos quais organizará e executará suas ações, de modo que lhe permitam alcançar o desempenho desejado”.1

O processo cognitivo da autoeficácia afeta a motivação humana e o comportamento adotado pelas pessoas, por meio do pensamento reflexivo, do uso do conhecimento e da aplicação de habilidades para realizar uma tarefa específica. Sua relevância se refere à influência que exerce na escolha dos cursos de ação que um indivíduo adota e mantém para atingir um objetivo, determinando quanto esforço fará para alcançar sua meta, além de definir sua capacidade de perseverança e insistência diante de obstáculos e fracassos, fatores esses que, finalmente, determinarão o nível de realização que pretende atingir.1

A autoeficácia influencia a maneira como a pessoa pensa, sente, motiva-se e se comporta. Essa influência se produz por meio de quatro processos principais, a saber, cognitivo, afetivo, motivacional e de seleção, os quais permitem que os indivíduos atinjam as metas propostas, por meio da capacidade de fortalecer sua confiança e sua motivação para adquirir novos conhecimentos e, assim, organizar seu pensamento. Isso permitiria ao indivíduo antever o êxito e definir como controlar os fatores em seu ambiente para adotar e manter determinado comportamento.12

Diferentes investigações surgiram a partir do construto apresentado, especialmente na área de saúde, incluindo a disciplina de enfermagem, destacando-se o trabalho de Resnick. Para a autora, a autoeficácia em saúde está relacionada à necessidade de influenciar as ações dos pacientes, uma vez que, nesse caso, é de vital importância produzir mudanças comportamentais para melhorar o estado de saúde das pessoas.13

Resnick defende que existe uma relação entre autoeficácia e comportamentos específicos de saúde,13 tendo em vista que esse conceito tem sido apontado como preditor de condutas saudáveis, incluindo o controle de uma série de fatores de RCV (consumo de álcool, tabagismo, perda de peso e atividade física),4–14 assim como a melhora no gerenciamento de doenças crônicas, na adesão aos regimes terapêuticos e na realização de ações de autocuidado.8,10

A teoria social-cognitiva de Bandura explica que a conduta humana se dá por um determinismo recíproco, envolvendo fatores comportamentais, cognitivos e ambientais. Esses três fatores operam como “determinantes entrelaçados” na interação de três componentes (pessoa–comportamento–ambiente), a qual é definida por Bandura como reciprocidade triádica.2

A Figura 1 mostra o diagrama do determinismo recíproco.

FIGURA 1: Diagrama do determinismo recíproco. No diagrama, C significa o comportamento ou conduta, P representa a pessoa e E constitui o entorno ou ambiente. // Fonte: Bandura e colaboradores (2008).9

A inter-relação apresentada postula que o fator “pessoa” é determinado por suas cognições, emoções e fatores biológicos, junto com seu comportamento e suas condutas, assim como as influências contextuais externas do ambiente. Esse conjunto de interações molda o determinismo recíproco, traduzido, de acordo com Resnick, na crença de que a conduta e o comportamento, o conhecimento e outros fatores pessoais, bem como influências ambientais, operam de maneira interativamente como determinantes uns dos outros.13

Com relação ao desenvolvimento da reciprocidade entre os componentes pessoa–comportamento–ambiente, Resnick alerta que as influências do comportamento, fatores pessoais e ambientais não são os mesmos em todas as situações. A influência de um dos fatores pode ser mais forte que outro e varia ao longo do tempo e em diferentes circunstâncias. Nessa teoria, o pensamento cognitivo é uma dimensão crítica da interação entre pessoa–comportamento–ambiente, e Bandura sugere que é essa interação que determina como os indivíduos desenvolvem pensamentos sobre si mesmos ou autopercepções e fazem julgamentos sobre suas próprias capacidades.2,13

Segundo Bandura,2 a autoeficácia é verificada por meio de quatro fontes:

  • desempenho pessoal — a capacidade de identificar o desempenho real de uma conduta ou comportamento corresponde a experiências pessoais de sucesso, de domínio ou execução efetiva de uma ação e é obtida por meio da interpretação de experiências prévias. Mais especialmente, as experiências são usadas para desenvolver ou sustentar crenças sobre a capacidade para se envolver em certas tarefas que, posteriormente, deverão influenciar na motivação e na persistência para se engajar em tarefas similares. Essa capacidade fornece à pessoa evidências autênticas sobre sua capacidade de executar com êxito tarefas semelhantes no futuro, descritas por Bandura como a fonte mais influente de informações para desenvolver um nível adequado de autoeficácia;1,2,13,15
  • experiência vicária — as expectativas de autoeficácia também são influenciadas por experiências vicárias, ou seja, pelo fato de ver outras pessoas em condições semelhantes desenvolverem a capacidade de realizar com êxito a mesma atividade. De acordo com Bandura,2 isso pode infundir no indivíduo confiança em sua própria capacidade, observando outras pessoas executando tarefas semelhantes de maneira eficaz. A experiência vicária, enquanto fonte de influência para as crenças de eficácia, é, geralmente, mais fraca que as experiências pessoais. No entanto, ela pode produzir mudanças significativas e duradouras por meio do seu efeito indireto na melhora das condutas adotadas;1,13,15
  • persuasão verbal ou exortação — corresponde aos julgamentos expressados por outras pessoas para incentivar a motivação e a confiança. Bandura2 descreve que essa fonte de informação envolve dizer a uma pessoa que ela tem capacidade suficiente para realizar determinado comportamento para alcançar um resultado esperado. Essa fonte de autoeficácia serve como meio adicional de fortalecimento das crenças das pessoas de que elas têm as capacidades para atingir o que buscam. É mais fácil manter um senso de eficácia, especialmente quando se lida com dificuldades, quando outras pessoas expressam fé na capacidade pessoal;1,15
  • estado fisiológico ou feedback fisiológico — são estados e sensações que influenciam o comportamento, como, por exemplo, a dor ou a fadiga. Segundo Resnick, os indivíduos dependem, em parte, das informações de seu estado fisiológico para julgar suas habilidades. Esses indicadores fisiológicos são especialmente importantes para enfrentar fatores de estresse, conquistas no estado físico e na recuperação do estado de saúde. Essa fonte atua quando as pessoas avaliam sua confiança para realizar certas ações pelo seu estado emocional e físico ao executarem certos cursos de ação. Para julgar suas capacidades, as pessoas baseiam-se parcialmente em informação somática oferecida pelos estados fisiológicos e emocionais.1,13,15

A Figura 2 apresenta a teoria da autoeficácia.

FIGURA 2: Teoria de autoeficácia. // Fonte: Adaptada de Resnick (2003).13

Ainda segundo Bandura, a motivação, a conduta e o comportamento humano são regulados pelo pensamento e estão envolvidos em dois componentes centrais da teoria: expectativas de autoeficácia e expectativas de resultados.2,9

Expectativas de autoeficácia ou autoeficácia percebida são julgamentos sobre a própria capacidade pessoal de executar as ações necessárias que permitem alcançar o resultado desejado. As expectativas de resultados, de acordo com Brandura, são julgamentos sobre o que acontecerá se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá determinados resultados.2,9

No âmbito da enfermagem, a teoria da autoeficácia tem apoiado o desenvolvimento de pesquisas que investigam vários fenômenos para compreender as relações das crenças e da confiança das pessoas em suas capacidades com seu comportamento no que diz respeito à saúde, com o objetivo de estabelecer intervenções destinadas a motivar a adoção de comportamentos que promovam a saúde, de controlar comportamentos prejudiciais e prevenir alterações no estado de bem-estar.2,3,9

Por conta do exposto, o referido modelo foi adotado como ponto de partida para a elaboração da análise teórica para compreender os componentes que constituem o núcleo conceitual do fenômeno da baixa autoeficácia em saúde como uma resposta humana para ser aplicado na prática clínica da enfermagem.2,3,9

Baixa autoeficácia em saúde

O nível de autoeficácia é decisivo na adoção e na manutenção de condutas da saúde, tendo em vista que esse construto tem a capacidade de influenciar as escolhas dos cursos de ação definidos pelas pessoas para atingir suas metas de promover ou restaurar o seu estado de saúde. Isso acontece porque as percepções de autoeficácia determinam o quanto de esforço as pessoas empenharão em seus objetivos, bem como o nível de alcance de adoção e manutenção de condutas saudáveis, que são de vital importância para produzir as mudanças de comportamento definitivas para melhorar seu estado de bem-estar.2,10,13,15

No entanto, Bandura assinala que, para alcançar o tipo de meta apresentado, as pessoas antecipam os possíveis resultados que obterão ao executar suas ações, e isso dependerá amplamente da percepção de suas capacidades pessoais de agir em situações específicas. Aqueles indivíduos que se percebem com um nível alto de autoeficácia esperarão resultados favoráveis das suas ações, enquanto os indivíduos com baixa percepção de autoeficácia esperarão desempenhos medíocres e, consequentemente, resultados negativos.1,2,13.15

É importante considerar que existem diferentes fatores que interferem na percepção do nível de autoeficácia na pessoa que enfrenta um distúrbio do estado de saúde, uma vez que, nesse estado, as pessoas podem apresentar distorções em suas perspectivas sobre suas capacidades para levar a cabo ações para cuidar de si mesmas, embora disponham dessas capacidades.3,13,16

O exposto ocorre porque as alterações de saúde vêm acompanhadas de sintomas desagradáveis, que alteram os julgamentos de autoeficácia, como, por exemplo, a dor e a fadiga. Além disso, essas pessoas passam a lidar com o estresse e a ansiedade causados pelo fato de saberem que sofrem de uma enfermidade. O estresse e a ansiedade também podem se exacerbar na medida em que essas pessoas são submetidas a regimes terapêuticos para restabelecer sua saúde, cujos efeitos são desconhecidos, pela incerteza sobre os efeitos da sua doença no seu estado físico e pelas possíveis repercussões no seu desempenho de rol familiar, laboral e social.3,13,16

Deve-se considerar que o indivíduo que sofre de algum adoecimento, em determinadas ocasiões, depara-se com alterações de saúde que surgem de forma inesperada. Isso pode alterar seu estado de ânimo e sua habilidade para compreender as informações oferecidas pela equipe de enfermagem. Do mesmo modo, as pessoas que ainda não experimentaram os sinais e sintomas do seu processo patológico não entendem as razões pelas quais devem fazer mudanças em suas condutas, já que não compreendem a relevância de controlar fatores de risco e adotar hábitos de vida saudáveis.2,12,13,15

Ademais, a menos que as pessoas entendam os objetivos das ações mencionadas, saibam como atuar e acreditem que dispõem de capacidades pessoais para um desempenho adequado, terão pouco incentivo para agir corretamente, por causa da importância de compreender a necessidade de se comprometerem em realizar aquelas atividades, acreditarem ser capazes de executá-las com êxito e anteverem os resultados positivos de seu desempenho.2,12,13,15

Entende-se que o construto autoeficácia no contexto de saúde está relacionado com diferentes fenômenos que incidem nos processamentos cognitivos que abrangem processos referentes à atenção, à memória e à integração de informações. Esses fatores interativos, por sua vez, geram vieses pessoais de interpretação acerca de suas habilidades, podendo levar a percepções de incapacidade para desenvolver condutas saudáveis.3,15

Existem diversos fenômenos associados com a manifestação de um nível baixo de autoeficácia em face às condutas de saúde, segundo os resultados de uma teoria de médio alcance para o DE Baixa autoeficácia em saúde desenvolvida por Barreiro e colaboradores. A referida resposta humana é definida como o baixo nível de autoconfiança em suas capacidades e falta de motivação para tomar ações destinadas a manter ou restabelecer o estado adequado de saúde, evitar fatores de risco e controlar e/ou diminuir a progressão de uma doença.3

Igualmente, na teoria mencionada, os principais conceitos descritos empiricamente por diversos autores são elencados como fatores determinantes na apresentação (fatores etiológicos) e na manifestação (indicadores clínicos) de um baixo nível de autoeficácia, os quais estão classificados, na Figura 3, em componentes cognitivos, emocionais, comportamentais, fisiológicos e socioeconômicos.3

FIGURA 3: Principais conceitos relacionados com a apresentação e a manifestação clínica de um nível baixo de autoeficácia em saúde. // Fonte: Adaptada de Barreiro e colaboradores (2020).3

Os elementos nomeados na Figura 3 permitem deduzir que os conceitos relatados pelos autores seguem empiricamente os postulados de Bandura no que diz respeito aos componentes que interagem na reciprocidade triádica pessoa–comportamento–ambiente, na qual a pessoa é determinada por suas cognições, emoções e fatores biológicos, juntamente com seu comportamento, conduta executada e ambiente a que deve se adaptar.1–3

Os fenômenos apresentados, que interferem no nível de autoeficácia em saúde experimentado pela pessoa em face às alterações do estado de bem-estar, são explicados com base no fato de que, nessas circunstâncias, o processamento cognitivo das informações pode ocorrer de maneira imprecisa, já que o fato de adoecer se apresenta como uma situação nova e inesperada, na qual as pessoas têm informação insuficiente sobre como agir diante de um distúrbio de saúde.3

No contexto apresentado, as expectativas de autoeficácia e de resultados são afetadas porque os indivíduos fazem inferências sobre suas capacidades, baseando-se em outras situações distintas das que já têm algum tipo de experiência, ocasionando uma percepção maior do desafio e de dificuldades dessas tarefas. Isso leva à compreensão pouco precisa das ações que devem realizar e dos resultados que obterão com tais ações, induzindo-os a duvidar das suas capacidades, a evitar possíveis fracassos ou a desenvolver ações ineficazes para restaurar seu estado de saúde.2,3,15

As pessoas com percepções negativas de autoeficácia experimentam frustração e focam sua atenção na debilidade de suas capacidades e nos aspectos negativos do seu desempenho. Elas mantêm uma percepção fraca de suas capacidades para enfrentar um estado patológico e/ou adotar comportamentos e atitudes, manifestando, assim, um nível baixo de autoeficácia em saúde.2,3,15

ATIVIDADES

1. Sobre o conceito de autoeficácia, marque V (verdadeiro) ou F (falso).

A autoeficácia afeta a motivação humana e o comportamento adotado pelas pessoas.

A autoeficácia não tem relação com a maneira como a pessoa pensa, sente, motiva-se e se comporta.

O conceito da autoeficácia tem sido comprovado por diversos pesquisadores como um preditor de condutas saudáveis.

Experiência vicária corresponde aos julgamentos expressados por outras pessoas para incentivar a motivação e a confiança.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) V — F — V — F

B) V — V — F — V

C) F — V — F — V

D) F — F — V — F

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "A".


Sobre o conceito de autoeficácia, a segunda afirmativa é falsa porque a autoeficácia dispõe de evidência científica suficiente para comprovar as proposições teóricas de que esse conceito influencia a maneira como a pessoa pensa, sente, motiva-se e se comporta. A quarta afirmativa é falsa porque a experiência vicária corresponde à terceira fonte de autoeficácia, que consiste em observar outras pessoas em condições semelhantes desenvolverem a capacidade de realizar com êxito a mesma atividade, o que pode infundir no indivíduo confiança em sua própria capacidade.

Resposta correta.


Sobre o conceito de autoeficácia, a segunda afirmativa é falsa porque a autoeficácia dispõe de evidência científica suficiente para comprovar as proposições teóricas de que esse conceito influencia a maneira como a pessoa pensa, sente, motiva-se e se comporta. A quarta afirmativa é falsa porque a experiência vicária corresponde à terceira fonte de autoeficácia, que consiste em observar outras pessoas em condições semelhantes desenvolverem a capacidade de realizar com êxito a mesma atividade, o que pode infundir no indivíduo confiança em sua própria capacidade.

A alternativa correta e a "A".


Sobre o conceito de autoeficácia, a segunda afirmativa é falsa porque a autoeficácia dispõe de evidência científica suficiente para comprovar as proposições teóricas de que esse conceito influencia a maneira como a pessoa pensa, sente, motiva-se e se comporta. A quarta afirmativa é falsa porque a experiência vicária corresponde à terceira fonte de autoeficácia, que consiste em observar outras pessoas em condições semelhantes desenvolverem a capacidade de realizar com êxito a mesma atividade, o que pode infundir no indivíduo confiança em sua própria capacidade.

2. Em relação às fontes de informação de autoeficácia, correlacione as colunas.

1 Desempenho pessoal

2 Persuasão verbal

3 Experiência vicária

4 Retroalimentação fisiológica

Infunde no indivíduo confiança em sua própria capacidade, observando outras pessoas executando tarefas semelhantes de maneira eficaz.

Informações somáticas que são usadas pela pessoa para julgarem suas habilidades e avaliarem sua confiança para realizar certas ações.

Capacidade de identificar o desempenho real de uma conduta, obtida por meio da interpretação de experiências prévias de domínio ou execução efetiva de uma ação.

Julgamentos expressados por outras pessoas para incentivar a motivação e a confiança em realizar uma atividade.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) 2 — 1 — 4 — 3

B) 1 — 3 — 2 — 4

C) 3 — 4 — 1 — 2

D) 4 — 2 — 3 — 1

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "C".


O desempenho pessoal é a capacidade de identificar o desempenho real de uma conduta ou comportamento, corresponde a experiências pessoais de sucesso, de domínio ou execução efetiva de uma ação. Mais especialmente, as experiências são usadas para desenvolver ou sustentar crenças sobre a capacidade para se envolver em certas tarefas que, posteriormente, deverão influenciar na motivação e na persistência para se engajar em tarefas similares. A persuasão verbal ou exortação corresponde aos julgamentos expressados por outras pessoas para incentivar a motivação e a confiança. Bandura descreve que essa fonte de informação envolve dizer a uma pessoa que ela tem capacidade suficiente para realizar determinado comportamento para alcançar um resultado esperado. Essa fonte de autoeficácia serve como meio adicional de fortalecimento das crenças das pessoas de que elas têm as capacidades para atingir o que buscam. A experiência vicária se apresenta ao observar outras pessoas em condições similares executarem tarefas semelhantes de maneira eficaz, infundindo no indivíduo confiança em sua própria capacidade. Essa experiência, enquanto fonte de influência para as crenças de eficácia, é, geralmente, mais fraca que as experiências pessoais. As informações fornecidas pelo estado fisiológico ou feedback fisiológico são indicadores de informações somáticas que são usadas pela pessoa para julgar suas habilidades e avaliar sua confiança para realizar certas ações. Esses indicadores fisiológicos são especialmente importantes para enfrentar fatores de estresse, conquistas no estado físico e na recuperação do estado de saúde.

Resposta correta.


O desempenho pessoal é a capacidade de identificar o desempenho real de uma conduta ou comportamento, corresponde a experiências pessoais de sucesso, de domínio ou execução efetiva de uma ação. Mais especialmente, as experiências são usadas para desenvolver ou sustentar crenças sobre a capacidade para se envolver em certas tarefas que, posteriormente, deverão influenciar na motivação e na persistência para se engajar em tarefas similares. A persuasão verbal ou exortação corresponde aos julgamentos expressados por outras pessoas para incentivar a motivação e a confiança. Bandura descreve que essa fonte de informação envolve dizer a uma pessoa que ela tem capacidade suficiente para realizar determinado comportamento para alcançar um resultado esperado. Essa fonte de autoeficácia serve como meio adicional de fortalecimento das crenças das pessoas de que elas têm as capacidades para atingir o que buscam. A experiência vicária se apresenta ao observar outras pessoas em condições similares executarem tarefas semelhantes de maneira eficaz, infundindo no indivíduo confiança em sua própria capacidade. Essa experiência, enquanto fonte de influência para as crenças de eficácia, é, geralmente, mais fraca que as experiências pessoais. As informações fornecidas pelo estado fisiológico ou feedback fisiológico são indicadores de informações somáticas que são usadas pela pessoa para julgar suas habilidades e avaliar sua confiança para realizar certas ações. Esses indicadores fisiológicos são especialmente importantes para enfrentar fatores de estresse, conquistas no estado físico e na recuperação do estado de saúde.

A alternativa correta e a "C".


O desempenho pessoal é a capacidade de identificar o desempenho real de uma conduta ou comportamento, corresponde a experiências pessoais de sucesso, de domínio ou execução efetiva de uma ação. Mais especialmente, as experiências são usadas para desenvolver ou sustentar crenças sobre a capacidade para se envolver em certas tarefas que, posteriormente, deverão influenciar na motivação e na persistência para se engajar em tarefas similares. A persuasão verbal ou exortação corresponde aos julgamentos expressados por outras pessoas para incentivar a motivação e a confiança. Bandura descreve que essa fonte de informação envolve dizer a uma pessoa que ela tem capacidade suficiente para realizar determinado comportamento para alcançar um resultado esperado. Essa fonte de autoeficácia serve como meio adicional de fortalecimento das crenças das pessoas de que elas têm as capacidades para atingir o que buscam. A experiência vicária se apresenta ao observar outras pessoas em condições similares executarem tarefas semelhantes de maneira eficaz, infundindo no indivíduo confiança em sua própria capacidade. Essa experiência, enquanto fonte de influência para as crenças de eficácia, é, geralmente, mais fraca que as experiências pessoais. As informações fornecidas pelo estado fisiológico ou feedback fisiológico são indicadores de informações somáticas que são usadas pela pessoa para julgar suas habilidades e avaliar sua confiança para realizar certas ações. Esses indicadores fisiológicos são especialmente importantes para enfrentar fatores de estresse, conquistas no estado físico e na recuperação do estado de saúde.

3. Dentre as alternativas a seguir, qual é considerada a principal fonte de autoeficácia?

A) Persuasão verbal.

B) Experiência vicária.

C) Desempenho pessoal.

D) Retroalimentação fisiológica.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "C".


O desempenho pessoal é considerado a principal fonte de autoeficácia, pois se baseia na verificação do real domínio de determinado comportamento. Portanto, as experiências anteriores do indivíduo sobre a execução de uma conduta fornecem às pessoas evidências autênticas de sua capacidade de realizar uma ação de forma adequada. Assim, o sucesso repetido em certas tarefas aumenta as avaliações positivas de autoeficácia.

Resposta correta.


O desempenho pessoal é considerado a principal fonte de autoeficácia, pois se baseia na verificação do real domínio de determinado comportamento. Portanto, as experiências anteriores do indivíduo sobre a execução de uma conduta fornecem às pessoas evidências autênticas de sua capacidade de realizar uma ação de forma adequada. Assim, o sucesso repetido em certas tarefas aumenta as avaliações positivas de autoeficácia.

A alternativa correta e a "C".


O desempenho pessoal é considerado a principal fonte de autoeficácia, pois se baseia na verificação do real domínio de determinado comportamento. Portanto, as experiências anteriores do indivíduo sobre a execução de uma conduta fornecem às pessoas evidências autênticas de sua capacidade de realizar uma ação de forma adequada. Assim, o sucesso repetido em certas tarefas aumenta as avaliações positivas de autoeficácia.

4. Como são definidas, na teoria de Bandura, as expectativas de autoeficácia?

A) Como os julgamentos sobre o que acontecerá se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá determinados resultados.

B) Como os julgamentos sobre a capacidade pessoal de executar as ações necessárias que permitam alcançar o resultado desejado.

C) Como os resultados que acontecerão se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá os efeitos esperados.

D) Como dispor da capacidade pessoal para executar com êxito uma tarefa específica.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "B".


Na teoria de Bandura, as expectativas de autoeficácia são definidas como os julgamentos sobre a capacidade pessoal de um indivíduo de executar as ações necessárias que permitem alcançar o resultado desejado. Esses julgamentos que a pessoa faz sobre sua autoeficácia são específicos para as tarefas e situações em que está envolvido algum tipo de objetivo ou tarefa a ser alcançada. No contexto do presente capítulo, isso se refere à execução de ações destinadas a preservar ou restaurar o estado de saúde.

Resposta correta.


Na teoria de Bandura, as expectativas de autoeficácia são definidas como os julgamentos sobre a capacidade pessoal de um indivíduo de executar as ações necessárias que permitem alcançar o resultado desejado. Esses julgamentos que a pessoa faz sobre sua autoeficácia são específicos para as tarefas e situações em que está envolvido algum tipo de objetivo ou tarefa a ser alcançada. No contexto do presente capítulo, isso se refere à execução de ações destinadas a preservar ou restaurar o estado de saúde.

A alternativa correta e a "B".


Na teoria de Bandura, as expectativas de autoeficácia são definidas como os julgamentos sobre a capacidade pessoal de um indivíduo de executar as ações necessárias que permitem alcançar o resultado desejado. Esses julgamentos que a pessoa faz sobre sua autoeficácia são específicos para as tarefas e situações em que está envolvido algum tipo de objetivo ou tarefa a ser alcançada. No contexto do presente capítulo, isso se refere à execução de ações destinadas a preservar ou restaurar o estado de saúde.

5. Como são definidas, na teoria de Bandura, as expectativas de resultados?

A) Como os julgamentos sobre o que acontecerá se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá determinados resultados.

B) Como os julgamentos sobre a capacidade pessoal de executar as ações necessárias que permitam alcançar o resultado desejado.

C) Como os resultados que acontecerão se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá os efeitos esperados.

D) Como dispor da capacidade pessoal para executar com êxito uma tarefa específica.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "A".


As expectativas de resultados são definidas, na teoria de Bandura, como os julgamentos sobre o que acontecerá se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá determinados resultados. A relevância dessas expectativas reside em permitir à pessoa fazer uma estimativa das condutas que deverá realizar para obter o resultado desejado. Dessa maneira, o indivíduo consegue prever o produto e o alcance das ações que pretende realizar.

Resposta correta.


As expectativas de resultados são definidas, na teoria de Bandura, como os julgamentos sobre o que acontecerá se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá determinados resultados. A relevância dessas expectativas reside em permitir à pessoa fazer uma estimativa das condutas que deverá realizar para obter o resultado desejado. Dessa maneira, o indivíduo consegue prever o produto e o alcance das ações que pretende realizar.

A alternativa correta e a "A".


As expectativas de resultados são definidas, na teoria de Bandura, como os julgamentos sobre o que acontecerá se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá determinados resultados. A relevância dessas expectativas reside em permitir à pessoa fazer uma estimativa das condutas que deverá realizar para obter o resultado desejado. Dessa maneira, o indivíduo consegue prever o produto e o alcance das ações que pretende realizar.

6. Segundo a teoria de Bandura, para que uma pessoa possa ter sucesso na execução de uma ação, ela deve antecipar os possíveis resultados que obterá ao executar dita ação. Do que depende amplamente tal ação?

A) Do conhecimento prévio sobre como executar a ação.

B) Da percepção de suas capacidades pessoais de agir em situações específicas.

C) Dos resultados que acontecerão se determinada tarefa for realizada com êxito.

D) Da percepção de dificuldade que implica executar a ação.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "B".


A ação de antecipar os possíveis resultados que obterá uma pessoa ao executar uma conduta depende do nível de autoeficácia para essa conduta, ou seja, depende das percepções que ela tem acerca de suas próprias capacidades pessoais de agir em situações específicas. Esse construto teórico, segundo Bandura, é fundamental para que uma pessoa possa ter sucesso na execução de uma ação, como a adoção e a manutenção de condutas de saúde.

Resposta correta.


A ação de antecipar os possíveis resultados que obterá uma pessoa ao executar uma conduta depende do nível de autoeficácia para essa conduta, ou seja, depende das percepções que ela tem acerca de suas próprias capacidades pessoais de agir em situações específicas. Esse construto teórico, segundo Bandura, é fundamental para que uma pessoa possa ter sucesso na execução de uma ação, como a adoção e a manutenção de condutas de saúde.

A alternativa correta e a "B".


A ação de antecipar os possíveis resultados que obterá uma pessoa ao executar uma conduta depende do nível de autoeficácia para essa conduta, ou seja, depende das percepções que ela tem acerca de suas próprias capacidades pessoais de agir em situações específicas. Esse construto teórico, segundo Bandura, é fundamental para que uma pessoa possa ter sucesso na execução de uma ação, como a adoção e a manutenção de condutas de saúde.

7. O que podem vir a experimentar as pessoas com percepções negativas de autoeficácia diante de uma alteração de saúde?

A) Frustração, focando sua atenção na debilidade de suas capacidades e nos aspectos negativos do seu desempenho.

B) Seguridade, focando sua atenção na fortaleza de suas capacidades e nos aspectos positivos do seu desempenho.

C) Interesse em se cuidar, sentindo que têm as capacidades necessárias para recuperar seu estado de saúde.

D) Aumento de confiança em suas capacidades pessoais para cuidar de sua própria saúde.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "A".


As pessoas com percepções negativas de autoeficácia experimentam frustração e focam sua atenção na debilidade de suas capacidades e nos aspectos negativos do seu desempenho, mantendo uma percepção fraca de suas capacidades para afrontar uma alteração de saúde. Isso Induz as pessoas a duvidarem das suas capacidades, a evitarem possíveis fracassos ou desenvolverem ações ineficazes para restaurar seu estado de saúde.

Resposta correta.


As pessoas com percepções negativas de autoeficácia experimentam frustração e focam sua atenção na debilidade de suas capacidades e nos aspectos negativos do seu desempenho, mantendo uma percepção fraca de suas capacidades para afrontar uma alteração de saúde. Isso Induz as pessoas a duvidarem das suas capacidades, a evitarem possíveis fracassos ou desenvolverem ações ineficazes para restaurar seu estado de saúde.

A alternativa correta e a "A".


As pessoas com percepções negativas de autoeficácia experimentam frustração e focam sua atenção na debilidade de suas capacidades e nos aspectos negativos do seu desempenho, mantendo uma percepção fraca de suas capacidades para afrontar uma alteração de saúde. Isso Induz as pessoas a duvidarem das suas capacidades, a evitarem possíveis fracassos ou desenvolverem ações ineficazes para restaurar seu estado de saúde.

Fatores etiológicos de baixa autoeficácia em saúde

A escolha, a adoção e a manutenção das condutas de saúde estão vinculadas ao nível de autoeficácia da pessoa frente ao comportamento que deve realizar, já que esse construto é fundamental para garantir que o indivíduo se sinta capaz, motivado e possa prever os resultados que obterá com seus esforços ao executar um comportamento saudável.17

A percepção do nível de autoeficácia para executar ações que visem promover o estado de bem-estar é afetada por vários fatores que interferem negativamente nas expectativas de eficácia, levando o indivíduo a emitir um julgamento contraproducente das suas habilidades pessoais para desempenhar um comportamento de saúde com sucesso. Assim, origina dúvidas em torno das expectativas de resultados quando os indivíduos se percebem incapazes de desempenhar eficientemente o comportamento, sem conseguirem antever o resultado esperado.17

Os fatores mencionados, como relatado previamente, foram estudados, em uma análise teórica, por Barreiro e colaboradores como parte fundamental dentro de uma estrutura diagnóstica de enfermagem e descritos por esses autores como elementos antecedentes que demostraram uma relação de causalidade para dado desfecho (nível baixo de autoeficácia em saúde). Os autores denominaram ditos elementos como fatores etiológicos,3 os quais estão apresentados na Figura 4.

FIGURA 4: Fatores etiológicos de um nível baixo de autoeficácia em saúde. // Fonte: Adaptada de Barreiro e colaboradores (2020).3

Os fatores etiológicos, a partir de uma análise diagnóstica, referem-se a uma relação causal de uma resposta humana e, no presente contexto, com a apresentação de uma percepção baixa de autoeficácia para promover o estado de bem-estar ou enfrentar uma alteração de saúde.3,9

Os postulados de Barreiro e colaboradores subsidiaram a compreensão das relações de causalidade entre os distintos fenômenos e a baixa autoeficácia, determinando ser imprescindível o entendimento dos elementos que geram nas pessoas percepções de incompetência para exercer controle sobre seu estado de saúde, oferecendo ao enfermeiro uma descrição dos componentes cognitivos, emocionais, fisiológicos, socioeconômicos e comportamentais que podem intervir na percepção de eficácia das pessoas no que diz respeito às suas próprias capacidades para adotar condutas de saúde.3,9

A partir da compreensão do que predispõe ao baixo nível de autoeficácia, o enfermeiro terá à sua disposição ferramentas que permitirão conhecer a existência de alguma alteração que ocasione mudanças na autoconfiança do indivíduo em suas próprias capacidades para cuidar da sua saúde.3,9

Como se pôde observar na Figura 4, o componente com maior número de fatores etiológicos corresponde à cognição e inclui elementos que predispõem a percepções de eficácia das habilidades para cuidar da sua saúde inferiores à realidade.15,18,19

A teoria de Bandura2 explica o importante papel das cognições para o desenvolvimento de comportamentos, por meio do processamento cognitivo, que abarca processos referentes à atenção, à memória e à integração de informações. Em outras palavras, no dia a dia, alguns eventos que ocorrem com as pessoas são notados (processos de atenção), podem passar por processos de retenção de informação (memória) e ser interpretados de maneira variada.15,18,19

Diversos autores argumentam que a habilidade de discernir, dar peso e integrar fontes relevantes de informação de autoeficácia aumenta com o desenvolvimento das habilidades cognitivas para o processamento de informação.15,18,19 No entanto, existem fatores que interferem nos processos de autoavaliação cognitiva, afetando a autoconfiança e a autopercepção sobre suas habilidades para enfrentar e controlar as alterações em seu estado de bem-estar.2,3,20

O fator etiológico percepção das graves consequências produzidas por uma enfermidade afeta as crenças de autoeficácia da pessoa. Quando o indivíduo avalia sua confiança para realizar as ações que precisa implementar para controlar sua doença, esse fator cognitivo influi no momento de julgar suas capacidades, na medida em que as pessoas se baseiam na percepção de seu estado corporal, que corresponde à informação somática oferecida pela fonte de autoeficácia do seu estado fisiológico e da sua capacidade física.21

A respeito da percepção de barreiras em saúde, existe uma relação de causalidade com o nível de autoeficácia para os comportamentos saudáveis, já que diferentes influências contextuais do ambiente e demandas situacionais são analisadas pela pessoa como impedimentos que interferem na habilidade de perseverar em face de obstáculos. Isso acaba por diminuir a resiliência às adversidades, influindo na autoavaliação de suas capacidades para obter a qualidade do desempenho desejado, assim como na persistência diante de barreiras em saúde, até alcançar o resultado esperado.2,3,19

O fenômeno de déficit de conhecimentos em face à saúde foi descrito como um fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde, por causa da necessidade de um nível suficiente de conhecimento do curso de ação a seguir, dos tipos de habilidades exigidas para as diferentes atividades e do autoconhecimento das capacidades pessoais para realizá-las. Essas habilidades metacognitivas de autorreflexão para ponderar a adequação de suas próprias capacidades requerem conhecimento e, desse modo, a ausência de informação sobre o modo de agir e o desconhecimento direto de suas próprias capacidades afetam as expectativas de autoeficácia.3,10,15,22

Não ter noção do que fazer e de como realizar as ações de autocuidado pode interferir na capacidade de julgar com maior precisão o que uma pessoa pode fazer. Ou seja, quanto menos o indivíduo sabe sobre o que realmente deve fazer, menor será sua percepção de autoeficácia, afetando negativamente seu autoconhecimento acerca do que é capaz de fazer, das habilidades que efetivamente tem ou daquilo que poderia vir a desenvolver.3,10,15,22

As crenças compensatórias de saúde são elementos que promovem um baixo nível de autoeficácia na saúde, levando as pessoas a não desenvolverem suas potencialidades, por duvidarem da sua capacidade e evitarem uma possível frustração ao não conseguirem realizar as atividades para cuidar da saúde em sua totalidade. Como consequência, justificam seu pobre desempenho com experiências recompensadoras, que geram crenças de que um comportamento não saudável pode ser compensado por um comportamento saudável, interferindo, assim, na compreensão do risco de não controlar comportamentos prejudiciais à saúde e na importância de tomar medidas eficazes para restaurar sua saúde e bem-estar.3,23

A experiência de fracasso em adotar comportamentos de saúde incide no baixo nível de autoeficácia em saúde, já que interfere na fonte de autoeficácia obtida por meio da interpretação de experiências prévias. Bandura aponta que essa fonte de experiência pessoal é afetada pelo fracasso repetido, pois tende a diminuir a crença de autoeficácia, especialmente quando ocorre cedo no curso dos eventos e quando não reflete falta de esforço ou ausência de perseverança frente a circunstâncias externas adversas.1,3,15,24

A relevância do referido fator etiológico consolida-se na frustração que gera na pessoa e, por consequência, o indivíduo desenvolve uma percepção de incompetência sobre o que tentou fazer e obteve resultados diferentes dos esperados. Essas experiências negativas afetam a percepção de suas habilidades para realizar comportamentos futuros relacionados à saúde.1,3,15,24

Continuando com a descrição da Figura 4, a presença de fatores emocionais induz a um baixo nível de autoeficácia, uma vez que emoções são descritas por Bandura como parte essencial da fonte de autoeficácia de retroalimentação fisiológica. Porém, as sensações negativas são elementos que afetam os julgamentos que os indivíduos fazem sobre suas próprias capacidades de realizar os comportamentos necessários para recuperar sua saúde.1,25

A execução de quaisquer atividades que sejam entendidas como desafiadoras é, frequentemente, realizada em situações que contêm vários eventos evocativos, criando ambiguidade sobre o que causa distorção na percepção de autoeficácia. O impacto disso dependerá de fatores situacionais e emoções experimentadas pela pessoa, além do significado dado a eles. Esses fatores de contexto emocional, ao diminuírem o foco da atenção, determinam fortemente como as pessoas julgarão suas capacidades.3,15

Entre os fatores etiológicos de natureza emocional de um baixo nível de autoeficácia em saúde, o sentimento de pouca confiança nos profissionais de saúde é descrito por Barreiro e colaboradores como uma das principais causas de percepção de ineficácia pessoal para realizar comportamentos de saúde. Isso é decorrente da interferência negativa da desconfiança na fonte de autoeficácia da persuasão verbal ou exortação, já que o profissional de saúde é um agente de mudança de comportamentos de risco e educador de condutas de saúde que busca ajudar a pessoa a adotar hábitos saudáveis, por meio do fornecimento de informações e orientações para incentivar e motivar o paciente a atingir o objetivo de se autocuidar.1,3,15

O impacto da persuasão verbal dependerá da confiança do paciente no profissional de saúde que o está persuadindo.1,3,15

Além dos fatores etiológicos anteriores, a ansiedade e o medo são descritos como influenciadores de um baixo nível de autoeficácia por serem fatores emocionais desagradáveis que as pessoas experimentam ao desenvolverem sinais e sintomas de uma doença. Isso faz com que os indivíduos os assimilem como uma ameaça contra seu estado físico e emocional, causando uma distorção na percepção de suas capacidades, impactando negativamente na confiança em suas próprias competências para realizar ações para reestabelecer o seu estado de bem-estar.3,16,25

A influência do sentimento de impotência na etiologia de um nível baixo de autoeficácia está associada ao fato de que esse tipo de emoção é experimentado pelas pessoas quando afrontam alguma condição de alteração de saúde que, normalmente, se manifesta por meio de sinais e sintomas com consequências nos níveis físico, mental e emocional. Por sua vez, esses indicadores são inferidos pela pessoa como sinais de incapacidade, limitações físicas, fraqueza ou falta de força, o que pode levar a uma autoavaliação inferior das suas competências, diminuindo a crença sobre suas próprias capacidades para realizar ações para cuidar de sua saúde e fazer com que seus esforços se enfraqueçam para aquele domínio específico.3,26

Os fatores etiológicos de caráter fisiológico correspondem aos fenômenos somáticos que se apresentam na pessoa durante o processo de adoecimento, os quais geram vieses de interpretação que podem levar a crenças disfuncionais de autoeficácia. Esses sinais e sintomas, assim como a apreciação dos impactos de sofrer uma doença, interferem na fonte de autoeficácia de retroalimentação fisiológica, uma vez que as pessoas dependem, em parte, das informações de seu estado fisiológico para julgar suas habilidades.1,27

[padrão de saúde funcional] A percepção de um maior comprometimento do estado de saúde por causa da gravidade da doença faz com que o indivíduo tenha uma distorção nas inferências das suas capacidades e habilidades para afrontar sua alteração de bem-estar.1,27

Os sintomas desagradáveis experimentados pelo indivíduo, especialmente a dor, influenciam as crenças de autoeficácia por despertarem na pessoa sentimentos de desesperança e incompetência, quando os indivíduos interpretam os sintomas da doença como sinais de fraqueza pessoal, gerando percepções de inabilidade para executar estratégias cognitivas para executar ações em prol de controlar os sintomas causados pela doença.28

Da mesma maneira, o nível de estresse vivenciado pelo indivíduo que enfrenta uma doença impacta negativamente na autoeficácia, tendo em vista que influencia os padrões de pensamento, surgindo como um fator de autoimpedimento no momento de emitir um juízo verídico de suas capacidades pessoais, o que, por sua vez, impede-o de ter uma ideia real do esforço que deverá empenhar para atingir seus objetivos de restaurar sua saúde.3,15

O fator idade impacta a autoeficácia em saúde, especificamente nos grupos etários nos quais estão inseridos jovens e adultos com maior idade. Em pessoas mais jovens, a autoeficácia pode ser afetada pela falta de experiência que elas têm em superar circunstâncias difíceis, como a ausência de experiência prévia no domínio de afrontar uma doença. Essa ausência de experiências prévias interfere na principal fonte de autoeficácia, pois a pessoa não tem como identificar o desempenho real de uma conduta ou comportamento nem tem como desenvolver ou sustentar crenças sobre a capacidade para se envolver em ações para restaurar sua saúde.1,3,13

Algo similar acontece com a população mais velha, no entanto, esses indivíduos dispõem de experiências anteriores para enfrentar doenças no decorrer de sua vida. Desafortunadamente, as pessoas com mais idade vivenciam o processo de envelhecimento, que vem acompanhado de sinais de fraqueza e perda de capacidades físicas, afetando a fonte da autoeficácia de retroalimentação fisiológica, tendo em vista que todas as pessoas se baseiam, pelo menos parcialmente, em informação somática oferecida pelos estados fisiológicos e emocionais para julgar suas capacidades.3,17

Pessoas idosas percebem que não têm força nem dispõem de confiança suficiente em suas próprias habilidades para seguir um curso de ação necessário para restaurar seu estado de bem-estar.3,17

Componentes socioeconômicos são descritos como fatores etiológicos de baixa autoeficácia em saúde, correspondendo, primeiramente, ao suporte social insuficiente, cujos efeitos são negativos no nível de autoeficácia, pela indisponibilidade de um círculo social que ofereça orientação ou motivação. Para Bandura, as influências modeladoras funcionam não apenas como simples parâmetros sociais de comparação, pois as pessoas buscam ativamente modelos competentes que transmitam conhecimento e ensinem habilidades efetivas e estratégias para lidar com as demandas ambientais.2

A ausência de suporte social influi nas fontes de autoeficácia de experiência vicária e persuasão verbal de modo que, em muitas situações, a pessoa não conta com alguém que a exorte para se sentir motivada nem confiante em suas habilidades para realizar ações de autocuidado. Assim, o apoio social serve como fonte de proteção emocional contra os efeitos patogênicos de eventos estressantes muito intensos ou prolongados como uma doença crônica.3,13,15,29

O baixo nível educacional intervém nas crenças de autoeficácia no contexto de saúde, atuando especificamente como um fator que interfere nas expectativas de autoeficácia e de resultado, pois ele é necessário para que a pessoa possa emitir um juízo de suas capacidades para desenvolver uma atividade com sucesso até obter um resultado desejado.3,15

A falta de educação é uma problemática traduzida em menor grau de conhecimento e menor desenvolvimento dos procedimentos mentais de processamentos de informações, o que, por sua vez, atrapalha os processos metacognitivos necessários para garantir a compressão do que deve ser feito, além de permitir a compreensão do objetivo e curso a seguir com essas ações. Em termos práticos, isso requer conhecimento e entendimento das atividades por realizar, ter noção dos tipos de habilidades exigidas ou autoconhecimento das próprias capacidades.3,15

Entre os fatores etiológicos de natureza socioeconômica, a presença de uma situação econômica precária condiciona a apresentação de sentimentos de incompetência e crenças de ineficácia pessoais para assumir compromissos de saúde. No processamento cognitivo das expectativas de eficácia, os indivíduos levam em conta tanto as habilidades e os incentivos necessários para agir como também os fatores externos independentes das suas habilidades, por exemplo, a disposição de recursos materiais, os quais podem ser interpretados pela pessoa como indispensáveis para agir corretamente e atingir sua meta de adotar condutas saudáveis.3,29

O único componente de caráter comportamental descrito na Figura 4 como fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde corresponde à comunicação prejudicada. Essa situação gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo nas expectativas de autoeficácia e de resultados, tendo em vista que uma comunicação deficiente afeta a aquisição de informações, conhecimentos e no esclarecimento de possíveis dúvidas, os quais são considerados fatores necessários nos processos cognitivos para emitir um juízo real das capacidades pessoais.3

Quando a comunicação está prejudicada, o indivíduo não consegue fazer uma avaliação precisa da importância de se comprometer em executar os cuidados necessários para restabelecer sua saúde.3

Como descrito anteriormente, a apresentação de um baixo nível de autoeficácia em saúde pode estar relacionada com diversos fenômenos envolvidos na percepção do indivíduo frente ao impacto de padecer e enfrentar um processo de doença ou uma alteração em seu estado de saúde. Dessa forma, as crenças de baixa autoeficácia em saúde são originadas nos processos cognitivos, emocionais, fisiológicos, socioeconômicos e comportamentais, os quais interferem na interpretação do nível de competência pessoal, assim como na confiança em suas habilidades e capacidades necessárias para enfrentar um processo patológico e/ou promover um estado de bem-estar.

ATIVIDADES

8. Sobre os fatores etiológicos de baixo nível de autoeficácia em saúde, marque V (verdadeiro) ou F (falso).

O fator etiológico percepção das graves consequências da doença é de caráter emocional.

Os fatores etiológicos a partir de uma análise diagnóstica se referem a uma relação causal de uma resposta humana.

As crenças compensatórias em saúde são elementos que promovem um alto nível de autoeficácia.

Podem ser classificados em componentes cognitivos, emocionais, fisiológicos, socioeconômicos e comportamentais.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) V — F — V — F

B) V — V — F — V

C) F — V — F — V

D) F — F — V — F

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "C".


Sobre os fatores etiológicos de baixo nível de autoeficácia em saúde, a primeira afirmativa é falsa porque o fator etiológico percepção das graves consequências da doença é de caráter cognitivo, especificamente, uma percepção. A terceira afirmativa é falsa porque as crenças compensatórias em saúde, similar aos demais fatores etiológicos, são elementos relacionados com um baixo nível de autoeficácia em saúde.

Resposta correta.


Sobre os fatores etiológicos de baixo nível de autoeficácia em saúde, a primeira afirmativa é falsa porque o fator etiológico percepção das graves consequências da doença é de caráter cognitivo, especificamente, uma percepção. A terceira afirmativa é falsa porque as crenças compensatórias em saúde, similar aos demais fatores etiológicos, são elementos relacionados com um baixo nível de autoeficácia em saúde.

A alternativa correta e a "C".


Sobre os fatores etiológicos de baixo nível de autoeficácia em saúde, a primeira afirmativa é falsa porque o fator etiológico percepção das graves consequências da doença é de caráter cognitivo, especificamente, uma percepção. A terceira afirmativa é falsa porque as crenças compensatórias em saúde, similar aos demais fatores etiológicos, são elementos relacionados com um baixo nível de autoeficácia em saúde.

9. Em relação aos fatores etiológicos de baixa autoeficácia em saúde e sua definição, correlacione as colunas.

1 Comunicação prejudicada

2 Déficit de conhecimento

3 Sentimento de impotência

4 Crenças compensatórias

O indivíduo acredita que um comportamento não saudável pode ser compensado por um comportamento saudável.

Ausência de informação sobre o modo de agir e o desconhecimento direto de suas próprias capacidades afetam as expectativas de autoeficácia.

Sinais de incapacidade, limitações físicas, fraqueza ou falta de força, o que pode levar a uma autoavaliação inferior das suas competências.

Situação que gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) 3 — 1 — 4 — 2

B) 1 — 3 — 2 — 4

C) 2 — 4 — 1 — 3

D) 4 — 2 — 3 — 1

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "D".


As crenças compensatórias são um fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde que corresponde às convicções do indivíduo de que um comportamento não saudável pode ser compensado por um comportamento saudável. O déficit de conhecimento incide na apresentação da baixa autoeficácia pela ausência de informação sobre o modo de agir, assim como pelo desconhecimento direto das próprias capacidades para adotar uma conduta de saúde. O sentimento de impotência corresponde aos sinais de incapacidade, limitações físicas, fraqueza ou falta de força, o que pode levar a pessoa a realizar uma autoavaliação inferior das suas competências. Por fim, a comunicação prejudicada é uma situação que gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo na obtenção de informação e orientações necessárias para executar as ações de autocuidado, propiciando as baixas percepções de autoeficácia em saúde.

Resposta correta.


As crenças compensatórias são um fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde que corresponde às convicções do indivíduo de que um comportamento não saudável pode ser compensado por um comportamento saudável. O déficit de conhecimento incide na apresentação da baixa autoeficácia pela ausência de informação sobre o modo de agir, assim como pelo desconhecimento direto das próprias capacidades para adotar uma conduta de saúde. O sentimento de impotência corresponde aos sinais de incapacidade, limitações físicas, fraqueza ou falta de força, o que pode levar a pessoa a realizar uma autoavaliação inferior das suas competências. Por fim, a comunicação prejudicada é uma situação que gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo na obtenção de informação e orientações necessárias para executar as ações de autocuidado, propiciando as baixas percepções de autoeficácia em saúde.

A alternativa correta e a "D".


As crenças compensatórias são um fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde que corresponde às convicções do indivíduo de que um comportamento não saudável pode ser compensado por um comportamento saudável. O déficit de conhecimento incide na apresentação da baixa autoeficácia pela ausência de informação sobre o modo de agir, assim como pelo desconhecimento direto das próprias capacidades para adotar uma conduta de saúde. O sentimento de impotência corresponde aos sinais de incapacidade, limitações físicas, fraqueza ou falta de força, o que pode levar a pessoa a realizar uma autoavaliação inferior das suas competências. Por fim, a comunicação prejudicada é uma situação que gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo na obtenção de informação e orientações necessárias para executar as ações de autocuidado, propiciando as baixas percepções de autoeficácia em saúde.

10. Sobre um fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde que acarreta um menor grau de conhecimento e menor desenvolvimento dos procedimentos mentais de processamentos de informações necessárias para emitir um juízo de autoeficácia em face a uma alteração de saúde, assinale a alternativa correta.

A) Comunicação prejudicada.

B) Situação econômica precária.

C) Baixo nível educacional.

D) Suporte social insuficiente.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "C".


O baixo nível educacional intervém nas percepções de autoeficácia em saúde, atuando, especificamente, como um fator que interfere nas expectativas de autoeficácia e de resultado, pois um baixo nível de educação acarreta um menor grau de conhecimento e menor desenvolvimento dos procedimentos mentais de processamentos de informações necessárias para emitir um juízo de autoeficácia diante de uma alteração de saúde. Isso requer conhecimento e entendimento das atividades por realizar, ter noção dos tipos de habilidades exigidas ou autoconhecimento das próprias capacidades.

Resposta correta.


O baixo nível educacional intervém nas percepções de autoeficácia em saúde, atuando, especificamente, como um fator que interfere nas expectativas de autoeficácia e de resultado, pois um baixo nível de educação acarreta um menor grau de conhecimento e menor desenvolvimento dos procedimentos mentais de processamentos de informações necessárias para emitir um juízo de autoeficácia diante de uma alteração de saúde. Isso requer conhecimento e entendimento das atividades por realizar, ter noção dos tipos de habilidades exigidas ou autoconhecimento das próprias capacidades.

A alternativa correta e a "C".


O baixo nível educacional intervém nas percepções de autoeficácia em saúde, atuando, especificamente, como um fator que interfere nas expectativas de autoeficácia e de resultado, pois um baixo nível de educação acarreta um menor grau de conhecimento e menor desenvolvimento dos procedimentos mentais de processamentos de informações necessárias para emitir um juízo de autoeficácia diante de uma alteração de saúde. Isso requer conhecimento e entendimento das atividades por realizar, ter noção dos tipos de habilidades exigidas ou autoconhecimento das próprias capacidades.

11. Sobre o componente de caráter comportamental descrito como fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde, assinale a alternativa correta.

A) Baixo nível educacional.

B) Percepção de barreiras em saúde.

C) Estresse.

D) Comunicação prejudicada.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "D".


A comunicação prejudicada é o único componente de caráter comportamental descrito como fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde, segundo a teoria de médio alcance desenvolvida por Barreiro e colaboradores. Esse fator etiológico gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo nas expectativas de autoeficácia e de resultados, já que uma comunicação deficiente afeta a aquisição de informações, conhecimentos e o esclarecimento de possíveis dúvidas, fatores necessários nos processos cognitivos para emitir um juízo real das capacidades pessoais.

Resposta correta.


A comunicação prejudicada é o único componente de caráter comportamental descrito como fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde, segundo a teoria de médio alcance desenvolvida por Barreiro e colaboradores. Esse fator etiológico gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo nas expectativas de autoeficácia e de resultados, já que uma comunicação deficiente afeta a aquisição de informações, conhecimentos e o esclarecimento de possíveis dúvidas, fatores necessários nos processos cognitivos para emitir um juízo real das capacidades pessoais.

A alternativa correta e a "D".


A comunicação prejudicada é o único componente de caráter comportamental descrito como fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde, segundo a teoria de médio alcance desenvolvida por Barreiro e colaboradores. Esse fator etiológico gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo nas expectativas de autoeficácia e de resultados, já que uma comunicação deficiente afeta a aquisição de informações, conhecimentos e o esclarecimento de possíveis dúvidas, fatores necessários nos processos cognitivos para emitir um juízo real das capacidades pessoais.

Indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde

A teoria social-cognitiva explica amplamente que a pessoa pode exercer influência sobre suas ações, partindo do pressuposto teórico de que a maior parte do comportamento humano é determinada por fatores interativos. Desse modo, a pessoa precisa perceber que dispõe das capacidades necessárias para executar eficientemente uma tarefa e obter o resultado desejado.2,15

Os indivíduos com crenças deficientes de autoeficácia no contexto de saúde percebem que não têm capacidades suficientes e focam sua atenção nos aspectos negativos do seu desempenho e na dificuldade das condutas que devem adotar e manter para recuperar o estado de bem-estar. Isso acaba por gerar uma percepção fraca de suas capacidades para enfrentar um estado patológico, levando a desempenhos deficientes de ações para enfrentar uma doença e controlar comportamentos e atitudes de risco que prejudicam a saúde, caracterizando um nível baixo de autoeficácia em saúde.2,15

As manifestações apresentadas na Figura 5 foram descritas como indicadores clínicos por Barreiro e colaboradores, os quais consideram que esses indicadores podem orientar os enfermeiros a fazer uma inferência diagnóstica oportuna e inequívoca dessa resposta humana nos pacientes pelos quais são responsáveis e, assim, executarem intervenções destinadas a melhorar a confiança nas capacidades pessoais, motivar a adoção de comportamentos que promovam a saúde, bem como de controlar comportamentos prejudiciais e enfrentar e/ou prevenir alterações no estado de saúde.3

FIGURA 5: Indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde. // Fonte: Adaptada de Barreiro e colaboradores (2020).3

Segundo a Figura 5, entre as manifestações clínicas, o componente comportamental apresenta o maior número de indicadores clínicos, corroborando o postulado teórico de Bandura de que o comportamento humano é explicado por processos cognitivos, por meio de um sistema de critérios internos que determina, organiza e controla sua conduta. Isso quer dizer que os componentes comportamentais refletem se os indivíduos são capazes de iniciar, executar e persistir em determinada conduta.2

Quando uma pessoa percebe um baixo nível de autoeficácia em saúde, isso é evidenciado nos comportamentos adotados por ela, os quais estão, geralmente, associados a fatores de riscos predisponentes de doenças e pela ausência de condutas saudáveis.2,3

Os pesquisadores Barreiro e colaboradores asseveram que o indicador comportamento de saúde propenso a risco evidencia a baixa percepção das habilidades pessoais de realizar ações para recuperar e/ou promover o estado de saúde. Essa, por sua vez, é salientada pela presença de condutas e de comportamentos que expõem o indivíduo a um risco maior de adquirir determinada doença ou acelerar o progresso patológico dela.3,15

O indicador clínico comportamento de saúde propenso a risco explica como um senso fraco da autoeficácia é um dos principais preditores de desempenho de ações deficientes e da escolha dos comportamentos que resulta em prejuízo para a saúde. O que faz a diferença na escolha de uma conduta saudável não são as habilidades pessoais, mas como os indivíduos as percebem e as usam, reforçando, assim, a importância de identificar os níveis de autoeficácia no contexto de saúde.3,15

No que diz respeito aos comportamentos relativos ao contexto saúde, a baixa adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico é um dos indicadores clínicos de maior relevância da manifestação de baixa autoeficácia em saúde, sendo influenciada pela complexidade e pelo número de atribuições pessoais necessárias para cumprir os tratamentos. Assim, quanto mais complexas são as competências exigidas, mais necessárias se fazem as disposições de esforço e perseverança, as quais, por sua vez, aumentam a percepção de desafio e de dificuldade nesse domínio.3

Quando os objetivos se apresentam como muito difíceis ou remotos, como no caso da adesão e da manutenção de um regime terapêutico, sobretudo em um contexto de doença crônica, o estabelecimento da autoeficácia pode não se concretizar ou, pelo contrário, pode gerar no indivíduo crenças de incapacidade e de incompetência pessoal para cumprir o regime terapêutico, levando à falta de comprometimento e de manutenção adequada dos tratamentos.3

Continuando com os indicadores clínicos de natureza comportamental, a presença da codependência demostra a necessidade de as pessoas serem assistidas e/ou ajudadas a realizar atividades para promover ou restaurar o estado de saúde, implicando a presença de, pelo menos, uma outra pessoa que realize atividades de apoio. Esse indicador está relacionado com níveis muito baixos de autoeficácia, que fazem com que as pessoas não desenvolvam suas potencialidades e se privem de experiências recompensadoras, pois duvidam da sua capacidade e evitam possíveis frustrações ao não conseguirem executar as ações necessárias para afrontar uma alteração do estado de bem-estar.3,15

Outro indicador clínico de baixa autoeficácia em saúde de suma importância corresponde à ausência de interesse em melhorar comportamentos de saúde. Segundo a formulação teórica de Bandura, no processo de escolha de condutas, interesses e disposição em realizar determinada ação, são determinados padrões de gostos, aversões e indiferenças acerca de atividades que preveem realizar. No contexto da autoeficácia em saúde, esses padrões estão relacionados à busca de promoção da saúde, de forma que as crenças de autoeficácia e as expectativas de resultado precedem a formação dos interesses, atuando de forma direta sobre eles.2,3,15

O interesse sustentado ao longo do tempo por determinadas atividades é desenvolvido naqueles domínios em que as pessoas se consideram eficazes e nas quais antecipam resultados positivos. Em contrapartida, as situações vinculadas a crenças de eficácia e expectativas de resultado negativas provocam desgosto e esquiva da atividade, gerando falta de motivação para adotar condutas saudáveis.2,3,15

Quanto à falha em agir para prevenir problemas de saúde, esse indicador clínico refere-se a dificuldades na execução de ações para controlar um fator de risco e na manutenção de comportamento saudável que permita ao indivíduo prevenir problemas de saúde.29 Para Bandura, diversos fatores podem afetar o nível de desempenho de determinada ação, e a possibilidade de fracassar aumenta quando o indivíduo está diante de uma situação fortemente adversa.2,3,15

Mudanças no nível de percepção de autoeficácia resultam do processamento cognitivo de uma informação sobre o desempenho e, desse modo, os indivíduos que agem de forma deficiente para prevenir problemas de saúde evidenciam um nível baixo de autoeficácia nesse domínio.2,3,15 Da mesma maneira, o déficit de autocuidado manifesta clinicamente um nível baixo de autoeficácia em saúde, tendo em vista que, para que a pessoa possa exercer suas capacidades de autocuidado (agência de autocuidado), deve se responsabilizar pelo próprio cuidado, com o intuito de manter e melhorar seu estado de bem-estar e qualidade de vida.3,10

O agente de autocuidado tem o poder de se comprometer com um curso de ação e de realizar atividades que atendam às necessidades contínuas de autocuidado. Caso contrário, indivíduos que têm déficit de autocuidado manifestam incapacidade de realizar ou completar, por si mesmos, atividades para cuidar de sua saúde, evidenciando a percepção de desconfiança nas próprias habilidades para executar ações que visem cuidar da própria saúde, mostrando-se desmotivados e/ou incapazes de executar com sucesso as ações de autocuidado.3,10

O indicador clínico capacidade de resolução de problemas diminuída no contexto de saúde faz alusão à baixa habilidade nos processos de identificação e de execução de uma solução eficaz de enfrentamento ou de resposta a um problema nos processos saúde–doença. Esse indicador reflete as baixas crenças de autoeficácia do indivíduo, o qual demonstra sentir-se incapaz de resolver um problema, estabelecendo um baixo nível de motivação. Isso gera menor esforço e pouca persistência diante das dificuldades, com consequente desinteresse em cumprir eficazmente as tarefas requeridas para cuidar de sua saúde.3

O comportamento de evitação se refere às evasivas para realizar um comportamento, no contexto de saúde, em decorrência da autopercepção de inabilidade para executar ações para promover seu estado de bem-estar, a qual faz com que as pessoas não desenvolvam suas potencialidades nem interesses em se cuidar, privando-se de experiências recompensadoras. Isso ocorre porque essas pessoas duvidam da sua capacidade e evitam uma possível frustração de não conseguirem realizar certas atividades eficientemente. Em alguns casos, podem, inclusive, encontrar pretextos para evitar novas experiências, perdendo, dessa maneira, oportunidades de aprendizagem e de autoconhecimento de suas próprias habilidades.3,15

Os indicadores clínicos de natureza cognitiva de um nível baixo de autoeficácia em saúde têm relevância por ser a autoeficácia um construto cognitivo-comportamental. Dessa maneira, os fatores cognitivos podem, além de influenciar nas percepções de eficácia pessoal do indivíduo para se comportar de certa maneira, levar à manifestação de baixa percepção de autoeficácia para adotar condutas saudáveis.3,21

O indicador de autocontrole insuficiente é entendido como um comportamento que descreve, analisa e opera sobre outro comportamento do mesmo indivíduo, e que, por sua vez, requer medidas autoimpostas (cautela) e de autorrestrições ou controle da própria impulsividade. Esse fenômeno é uma manifestação clínica de baixa autoeficácia em saúde por evidenciar que os pacientes experimentam um sentimento de incompetência para dominar determinadas ações, que se refletem na incapacidade de controlar práticas de risco que podem ser prejudiciais para a saúde.3,21

Do mesmo modo, entre os indicadores cognitivos que manifestam alteração na autoeficácia, está o menor grau de empoderamento da saúde, o qual expressa a incapacidade de assumir o compromisso de transformar a realidade em prol de promover a saúde. Isso impede a pessoa de buscar um estado de equilíbrio de sua saúde, demostrando que não dispõe das competências para se responsabilizar por melhorar sua situação atual nem se sentir motivada a realizar as ações necessárias para adotar e manter comportamentos que visem recuperar ou promover o seu próprio estado de bem-estar.3,21

Entre os indicadores cognitivos de baixa autoeficácia em saúde, a baixa autopercepção de saúde corresponde às representações negativas das avaliações reais ou objetivas desenvolvidas pelas pessoas sobre seu estado de saúde, especialmente em relação ao momento de enfrentar os impactos de uma doença ou uma alteração em seu estado de bem-estar.3,30

A partir do exposto, um baixo nível autoeficácia em saúde seria observado pelo fato de que a emissão de juízos sobre as capacidades pessoais se daria por meio de processos cognitivos de autoavaliação negativa, levando ao questionamento de sua capacidade de julgar suas competências com maior precisão.3,30

Quanto pior a autoavaliação, menor será a possibilidade de uma pessoa reconhecer suas habilidades, o que, por sua vez, gera desconfiança para enfrentar o processo patológico.3,30

A baixa autoeficácia em saúde pode ser caracterizada pelo indicador clínico de negação de mudanças do estado de saúde. Esse é um indicador de caráter emocional, cuja manifestação clínica se apresenta como mecanismo de defesa do paciente, invalidando os sinais e os sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de profissionais de saúde, que resultam desconfortáveis e indesejadas para sua saúde e sua vida.2,3,26

Denota-se que a percepção de baixa autoeficácia se expressa na experiência de emoções e de sentimentos negacionistas de realidade, a qual influencia negativamente os cursos de ação que o indivíduo deve adotar para atingir seus objetivos de preservar e/ou restabelecer seu estado de saúde.2,3,26

A apresentação clínica de um baixo nível de autoeficácia em saúde se evidencia na maneira como o indivíduo se comporta, percebe-se e pelas emoções que experimenta em face do processo de saúde–doença.

A percepção negativa de autoeficácia interfere na interpretação do nível de competência e na confiança das habilidades e capacidades pessoais, especialmente no momento de enfrentar um processo patológico. Configura-se, dessa maneira, em um impedimento psicológico, que se expressa clinicamente por meio de comportamentos, emoções e atitudes que refletem a diminuição da quantidade de esforço e do tempo de persistência perante as dificuldades, menor grau de resistência aos fracassos, continuidade de comportamentos adversos para a promoção da saúde e ausência de condutas saudáveis.

As referidas manifestações podem orientar a inferência diagnóstica da resposta humana apresentada e, assim, permitir, de maneira oportuna, a identificação de uma possível baixa autoeficácia em saúde.

Aplicabilidade do diagnóstico de enfermagem Baixa autoeficácia em saúde na prática clínica de enfermagem

Depois de analisar os conceitos principais e seus funcionamentos envolvidos na formação das baixas percepções de autoeficácia em face ao estado de saúde, descritos como estruturas fundamentais de um construto diagnóstico para a ciência da enfermagem, é apropriado apresentar, ainda que brevemente, as potencialidades da identificação e da aplicação do DE Baixa autoeficácia em saúde no contexto da prática clínica de enfermagem.3,10

O construto de autoeficácia no estado de saúde está fortemente associado ao processo mediante o qual as pessoas formam suas intenções em promover sua saúde, prevenir e/ou controlar uma doença, realizar escolhas nesses domínios e alcançar diferentes níveis de sucesso nas ações de autocuidado.3,10

Uma das principais razões para conhecer as percepções que os pacientes têm sobre suas capacidades pessoais para executar ações para cuidar sua saúde é auxiliar a entender por que os pacientes não realizam as ações recomendadas pelos profissionais para preservar sua saúde. Isso ocorre, muitas vezes, porque o que faz a diferença na adoção e na manutenção de uma conduta saudável não são as habilidades, mas, sim, a forma como os indivíduos as percebem e as utilizam, reforçando, assim, a importância de ter em conta o nível de autoeficácia no planejamento e na execução de intervenções de enfermagem.2,3

Um exemplo são as intervenções educativas oferecidas pelos enfermeiros, as quais têm o objetivo de fornecer ao paciente informações sobre como prevenir complicações de sua doença e o controle de hábitos pouco saudáveis. Sob a perspectiva teórica da autoeficácia, para conseguir motivar a pessoa e conseguir fazer com que ela se sinta segura de suas capacidades pessoais para realizar comportamentos de promoção à saúde, devem ser consideradas as variáveis cognitivas do indivíduo (autoeficácia, expectativas de resultado e metas) e sua interação com outras importantes variáveis pessoais e ambientais (idade, estado de saúde–doença, apoios e obstáculos sociais).2,3

De igual maneira, resulta relevante diagnosticar o nível de autoeficácia anterior ao momento de incentivar o paciente a assumir a responsabilidade por sua saúde, tendo em vista que isso poderia ajudar a conhecer o nível de interesse do indivíduo pela própria saúde.3,13,15

Os interesses são definidos como padrões de gostos, aversões e indiferenças acerca de atividades e condutas relacionadas, no contexto deste capítulo, à saúde.3,13,15

Deve-se, ainda, levar em conta que as crenças de autoeficácia e as expectativas de resultado precedem a formação dos interesses, atuando de forma direta sobre eles. Porém, é importante estabelecer o nível de autoeficácia, tendo em vista que situações de percepção de baixa autoeficácia e expectativas de resultado negativas podem gerar desinteresse por atividades e desestimular as intenções de continuar se comprometendo com elas, provocando desgosto e esquiva da atividade, além de dificultar o entendimento sobre a necessidade de executar tais ações, com consequente desistência das atividades para promover sua saúde.3,13,15

Ao conhecer o nível de autoeficácia em saúde, profissionais de enfermagem poderiam direcionar intervenções para influenciar os interesses sobre comportamentos de saúde.3,15

Destaca-se, ainda, a importância de analisar as percepções dos pacientes sobre suas habilidades e capacidades, para tornar efetivos os processos de orientação e de educação em saúde e, assim, obter uma visão mais global dos elementos envolvidos nos processos de adoção e de manutenção de condutas saudáveis. Isso decorre do fato de o construto da autoeficácia funcionar como um mediador do comportamento de escolha dos cursos de ação, que pode ser observado por meio dos comportamentos de adoção ou pela evitação de ações para promover o estado de saúde, bem como pela qualidade do desempenho na atividade e pela persistência diante de obstáculos.3,15

Vale destacar que o constructo da autoeficácia é especialmente importante no contexto de tomada da decisão de assumir a saúde, pois influi nas atividades e nos cursos de ações que o sujeito quer tentar ou seguirá. Assim, intervir nas percepções de autoeficácia poderia prevenir ações de evitação que, provavelmente, ocorrem quando existem crenças fracas de autoeficácia, que levariam à desistência de manter as condutas de saúde.3,15

É possível observar que o fato de diagnosticar o nível de autoeficácia no contexto de saúde oferece importantes ferramentas de intervenção em orientação educacional, exortação e incentivo à motivação, especialmente em intervenções de grupo com outros pacientes com experiências de êxito nas ações de autocuidado e na adesão de condutas em saúde. Além disso, outro tipo de intervenção que pode ser realizado pelo profissional de enfermagem é a observação das condutas saudáveis em que o sujeito apresenta crenças fortes de autoeficácia, aliadas a expectativas de resultado positivas e interesses congruentes para promover sua saúde.3,13,15

Em contrapartida, a análise das atividades para cuidar de sua própria saúde em que o sujeito tem algum tipo de interesse, mas tem uma crença fraca de eficácia pessoal poderá ser um foco para a intervenção de enfermagem, no sentido de verificar a existência de vieses de interpretação dos desafios e da dificuldade para executar certas atividades ou, ainda, pela comparação entre as habilidades reais e as percepções de autoeficácia.3,13,15

Finalmente, outro fator relevante que pode ser alvo de intervenção é a situação em que as pessoas têm uma percepção fraca de autoeficácia associada a questões ou a dúvidas sobre como executar as referidas atividades. Nesse caso, é possível trabalhar no sentido de fortalecer a autoeficácia de pessoas que evitam atividades ou condutas por achar que não são capazes de executá-las por suas caraterísticas pessoais.3,13,15

ATIVIDADES

12. Entre os indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde, o componente ______ tem destaque por apresentar o maior número de indicadores clínicos. Assinale a alternativa que completa a lacuna corretamente.

A) Cognitivo

B) Comportamental

C) Emocional

D) Fisiológico

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "B".


Entre os indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde, o componente comportamental tem destaque por apresentar o maior número de indicadores clínicos. Isso é explicitado pelo pressuposto teórico de Bandura, que explica que o comportamento humano se origina, primeiramente, de processos cognitivos, por meio de um sistema de critérios internos que determina, organiza e controla sua conduta. Isso quer dizer que os componentes comportamentais refletem se os indivíduos se percebem capazes de iniciar, executar e persistir em determinada conduta.

Resposta correta.


Entre os indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde, o componente comportamental tem destaque por apresentar o maior número de indicadores clínicos. Isso é explicitado pelo pressuposto teórico de Bandura, que explica que o comportamento humano se origina, primeiramente, de processos cognitivos, por meio de um sistema de critérios internos que determina, organiza e controla sua conduta. Isso quer dizer que os componentes comportamentais refletem se os indivíduos se percebem capazes de iniciar, executar e persistir em determinada conduta.

A alternativa correta e a "B".


Entre os indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde, o componente comportamental tem destaque por apresentar o maior número de indicadores clínicos. Isso é explicitado pelo pressuposto teórico de Bandura, que explica que o comportamento humano se origina, primeiramente, de processos cognitivos, por meio de um sistema de critérios internos que determina, organiza e controla sua conduta. Isso quer dizer que os componentes comportamentais refletem se os indivíduos se percebem capazes de iniciar, executar e persistir em determinada conduta.

13. Sobre o caráter do indicador clínico negação de mudanças do estado de saúde na baixa autoeficácia em saúde, assinale a alternativa correta.

A) Cognitivo.

B) Comportamental.

C) Emocional.

D) Fisiológico.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "C".


A baixa autoeficácia em saúde pode ser caracterizada pelo indicador clínico de negação de mudanças do estado de saúde. Esse é um indicador de caráter emocional, cuja manifestação clínica se apresenta como mecanismo de defesa do paciente, invalidando os sinais e os sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de profissionais de saúde, que resultam desconfortáveis e indesejadas para sua saúde e sua vida. Denota-se que a percepção de baixa autoeficácia se expressa na experiência de emoções e de sentimentos negacionistas de realidade, a qual influencia negativamente os cursos de ação que a pessoa deve adotar para atingir seus objetivos de preservar e/ou restabelecer seu estado de saúde.

Resposta correta.


A baixa autoeficácia em saúde pode ser caracterizada pelo indicador clínico de negação de mudanças do estado de saúde. Esse é um indicador de caráter emocional, cuja manifestação clínica se apresenta como mecanismo de defesa do paciente, invalidando os sinais e os sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de profissionais de saúde, que resultam desconfortáveis e indesejadas para sua saúde e sua vida. Denota-se que a percepção de baixa autoeficácia se expressa na experiência de emoções e de sentimentos negacionistas de realidade, a qual influencia negativamente os cursos de ação que a pessoa deve adotar para atingir seus objetivos de preservar e/ou restabelecer seu estado de saúde.

A alternativa correta e a "C".


A baixa autoeficácia em saúde pode ser caracterizada pelo indicador clínico de negação de mudanças do estado de saúde. Esse é um indicador de caráter emocional, cuja manifestação clínica se apresenta como mecanismo de defesa do paciente, invalidando os sinais e os sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de profissionais de saúde, que resultam desconfortáveis e indesejadas para sua saúde e sua vida. Denota-se que a percepção de baixa autoeficácia se expressa na experiência de emoções e de sentimentos negacionistas de realidade, a qual influencia negativamente os cursos de ação que a pessoa deve adotar para atingir seus objetivos de preservar e/ou restabelecer seu estado de saúde.

14. Sobre o indicador clínico que faz referência às evasivas para realizar um comportamento no contexto de saúde para executar ações para promover o próprio estado de bem-estar, assinale a alternativa correta.

A) Autocontrole insuficiente.

B) Déficit de autocuidado.

C) Comportamento de saúde propenso a risco.

D) Comportamento de evitação.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "D".


O indicador clínico comportamento de evitação faz referência às evasivas para realizar um comportamento e, no contexto do presente artigo, para executar ações para promover seu estado de bem-estar. Esse fenômeno interfere na formação de interesses para realizar ações para cuidar da própria saúde e impede a pessoa de desenvolver seu potencial para realizar novas ações, privando-se de experiências gratificantes de obter os resultados esperados, ou de adquirir experiência de como cuidar de sua saúde por meio de sucessos e fracassos. Isso ocorre porque essas pessoas duvidam da sua capacidade e evitam uma possível frustração de não conseguir realizar certas atividades eficientemente.

Resposta correta.


O indicador clínico comportamento de evitação faz referência às evasivas para realizar um comportamento e, no contexto do presente artigo, para executar ações para promover seu estado de bem-estar. Esse fenômeno interfere na formação de interesses para realizar ações para cuidar da própria saúde e impede a pessoa de desenvolver seu potencial para realizar novas ações, privando-se de experiências gratificantes de obter os resultados esperados, ou de adquirir experiência de como cuidar de sua saúde por meio de sucessos e fracassos. Isso ocorre porque essas pessoas duvidam da sua capacidade e evitam uma possível frustração de não conseguir realizar certas atividades eficientemente.

A alternativa correta e a "D".


O indicador clínico comportamento de evitação faz referência às evasivas para realizar um comportamento e, no contexto do presente artigo, para executar ações para promover seu estado de bem-estar. Esse fenômeno interfere na formação de interesses para realizar ações para cuidar da própria saúde e impede a pessoa de desenvolver seu potencial para realizar novas ações, privando-se de experiências gratificantes de obter os resultados esperados, ou de adquirir experiência de como cuidar de sua saúde por meio de sucessos e fracassos. Isso ocorre porque essas pessoas duvidam da sua capacidade e evitam uma possível frustração de não conseguir realizar certas atividades eficientemente.

15. Em relação aos indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde, correlacione as colunas.

1 Negação de mudanças do estado de saúde

2 Baixa autopercepção de saúde

3 Comportamento de saúde propenso a risco

4 Codependência

Presença de condutas e comportamentos que expõem o indivíduo a um risco maior de adquirir determinada doença ou acelerar o progresso patológico dela.

Mecanismo de defesa do paciente que invalida tanto os sinais e sintomas desagradáveis de um processo patológico como as informações fornecidas pela equipe de profissionais de saúde.

Necessidade que as pessoas sentem de serem assistidas e/ou ajudadas a realizar atividades para promover ou restaurar o estado de saúde.

Corresponde às representações negativas das avaliações reais ou objetivas desenvolvidas pelas pessoas sobre seu estado de saúde.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) 3 — 1 — 4 — 2

B) 1 — 3 — 2 — 4

C) 2 — 4 — 1 — 3

D) 4 — 2 — 3 — 1

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta e a "A".


O comportamento de saúde propenso a risco é um indicador clínico de baixa autoeficácia em saúde caraterizado pela presença de condutas e de comportamentos que expõem o indivíduo a um risco maior de adquirir determinada doença ou acelerar o progresso patológico. A negação de mudanças do estado de saúde corresponde aos mecanismos de defesa do paciente, invalidando os sinais e sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de saúde. A codependência faz referência à necessidade que as pessoas sentem de serem assistidas e/ou ajudadas para realizarem atividades de promoção ou restauração do estado de saúde, o que impede que desenvolvam suas habilidades para se cuidarem, interferindo nas percepções de autoeficácia. A baixa autopercepção de saúde é o indicador clínico que corresponde às representações negativas das avaliações reais ou objetivas desenvolvidas pelas pessoas sobre seu estado de saúde.

Resposta correta.


O comportamento de saúde propenso a risco é um indicador clínico de baixa autoeficácia em saúde caraterizado pela presença de condutas e de comportamentos que expõem o indivíduo a um risco maior de adquirir determinada doença ou acelerar o progresso patológico. A negação de mudanças do estado de saúde corresponde aos mecanismos de defesa do paciente, invalidando os sinais e sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de saúde. A codependência faz referência à necessidade que as pessoas sentem de serem assistidas e/ou ajudadas para realizarem atividades de promoção ou restauração do estado de saúde, o que impede que desenvolvam suas habilidades para se cuidarem, interferindo nas percepções de autoeficácia. A baixa autopercepção de saúde é o indicador clínico que corresponde às representações negativas das avaliações reais ou objetivas desenvolvidas pelas pessoas sobre seu estado de saúde.

A alternativa correta e a "A".


O comportamento de saúde propenso a risco é um indicador clínico de baixa autoeficácia em saúde caraterizado pela presença de condutas e de comportamentos que expõem o indivíduo a um risco maior de adquirir determinada doença ou acelerar o progresso patológico. A negação de mudanças do estado de saúde corresponde aos mecanismos de defesa do paciente, invalidando os sinais e sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de saúde. A codependência faz referência à necessidade que as pessoas sentem de serem assistidas e/ou ajudadas para realizarem atividades de promoção ou restauração do estado de saúde, o que impede que desenvolvam suas habilidades para se cuidarem, interferindo nas percepções de autoeficácia. A baixa autopercepção de saúde é o indicador clínico que corresponde às representações negativas das avaliações reais ou objetivas desenvolvidas pelas pessoas sobre seu estado de saúde.

Paciente J. R. F., 75 anos de idade, sexo masculino, aposentado, viúvo, raça parda. Diagnosticado anteriormente com doença arterial coronariana (DAC). Realizou revascularização coronária de duas pontes de safena há 5 anos. Fuma cerca de uma carteira de cigarros por dia desde os 15 anos; consome bebidas alcoólicas ocasionalmente.

Em relação ao problema atual, o paciente compareceu à consulta de controle de hipertensão arterial sistêmica (HAS) por profissional de enfermagem. Apresenta diagnóstico de HAS em tratamento com carvedilol, 12,5mg pela manhã e à noite (1 comprimido), e losartana, 50mg (1 comprimido) ao meio-dia. Não aderente ao tratamento farmacológico. Manifesta que se esquece de tomar os remédios regularmente e informa que os remédios não são dispensados no Sistema Único de Saúde (SUS), precisando comprá-los. Descumpre as consultas de controle do programa de pressão arterial (PA).

Não apresenta suporte social, segundo manifestação do paciente, morando sozinho em sua casa e informando que não tem familiares próximos na cidade. Informa também que, até 6 meses atrás, realizava uma caminhada lenta todos os dias por um período de 1 hora porque estava ciente de sua condição de fumante, mas, no momento, já não faz a atividade física, por não se sentir capaz de caminhar, por falta de “fôlego”, mas não valorizava esse fato tendo em vista que também fuma e pensava que era algo relacionado com o “excesso de exercício”.

Também informa que se alimenta adequadamente com dieta hipossódica. Manifesta que já tentou parar de fumar, mas não conseguiu resistir à necessidade de fumar. O exame físico de enfermagem mostrou

  • altura de 1,60cm;
  • peso de 86kg;
  • pulso de 74bpm (cheio e irregular);
  • PA de 150 x 92mmHg (média de 3 medidas);
  • frequência respiratória (FR) de 16rpm;
  • mucosas normocoradas.

ATIVIDADES

16. Liste os fatores etiológicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso.

Confira aqui a resposta

Os fatores etiológicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são extremos da idade, suporte social insuficiente, percepção das graves consequências da doença, déficit de conhecimentos, crenças compensatórias de saúde, experiência de fracasso, sentimento de impotência e maior comprometimento do estado de saúde decorrente da gravidade da doença.

Resposta correta.


Os fatores etiológicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são extremos da idade, suporte social insuficiente, percepção das graves consequências da doença, déficit de conhecimentos, crenças compensatórias de saúde, experiência de fracasso, sentimento de impotência e maior comprometimento do estado de saúde decorrente da gravidade da doença.

Os fatores etiológicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são extremos da idade, suporte social insuficiente, percepção das graves consequências da doença, déficit de conhecimentos, crenças compensatórias de saúde, experiência de fracasso, sentimento de impotência e maior comprometimento do estado de saúde decorrente da gravidade da doença.

17. Aponte os indicadores clínicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso.

Confira aqui a resposta

Os indicadores clínicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são comportamento de saúde propenso a risco, baixa adesão ao tratamento, ausência de interesse em melhorar comportamentos de saúde, falha de agir para prevenir problemas de saúde, déficit de autocuidado, capacidade de resolução de problemas diminuída, autocontrole insuficiente, menor grau de empoderamento da saúde e baixa autopercepção de saúde.

Resposta correta.


Os indicadores clínicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são comportamento de saúde propenso a risco, baixa adesão ao tratamento, ausência de interesse em melhorar comportamentos de saúde, falha de agir para prevenir problemas de saúde, déficit de autocuidado, capacidade de resolução de problemas diminuída, autocontrole insuficiente, menor grau de empoderamento da saúde e baixa autopercepção de saúde.

Os indicadores clínicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são comportamento de saúde propenso a risco, baixa adesão ao tratamento, ausência de interesse em melhorar comportamentos de saúde, falha de agir para prevenir problemas de saúde, déficit de autocuidado, capacidade de resolução de problemas diminuída, autocontrole insuficiente, menor grau de empoderamento da saúde e baixa autopercepção de saúde.

18. Descreva as possíveis intervenções a serem implementadas pelo profissional de enfermagem com o intuito de melhorar as percepções de autoeficácia em saúde apresentadas pelo paciente do estudo de caso.

Confira aqui a resposta

As possíveis intervenções que o profissional de saúde poderia executar com o paciente do estudo de caso incluiriam a orientação educacional, a exortação e incentivar a motivação ao paciente, as quais têm o objetivo de motivar a pessoa e conseguir que ela se sinta segura de suas capacidades pessoais para realizar comportamentos que visem promover sua saúde, além de fornecer ao paciente informações sobre como prevenir complicações de sua doença e o controle de hábitos pouco saudáveis.

Resposta correta.


As possíveis intervenções que o profissional de saúde poderia executar com o paciente do estudo de caso incluiriam a orientação educacional, a exortação e incentivar a motivação ao paciente, as quais têm o objetivo de motivar a pessoa e conseguir que ela se sinta segura de suas capacidades pessoais para realizar comportamentos que visem promover sua saúde, além de fornecer ao paciente informações sobre como prevenir complicações de sua doença e o controle de hábitos pouco saudáveis.

As possíveis intervenções que o profissional de saúde poderia executar com o paciente do estudo de caso incluiriam a orientação educacional, a exortação e incentivar a motivação ao paciente, as quais têm o objetivo de motivar a pessoa e conseguir que ela se sinta segura de suas capacidades pessoais para realizar comportamentos que visem promover sua saúde, além de fornecer ao paciente informações sobre como prevenir complicações de sua doença e o controle de hábitos pouco saudáveis.

Conclusão

O presente capítulo buscou analisar os conceitos fundamentais da teoria social-cognitiva, mais especificamente, do estudo da autoeficácia e os conceitos envolvidos em sua apresentação e manifestação no contexto de saúde. Descreveu-se uma estrutura clínica como parte de uma análise essencial para o desenvolvimento do DE Baixa autoeficácia em saúde, o qual pode oferecer aos enfermeiros uma terminologia padronizada e acurada para identificar de maneira oportuna a apresentação dos sinais de percepções e de expectativas de ineficácia pessoal nos pacientes.

O desenvolvimento do DE Baixa autoeficácia em saúde pode auxiliar profissionais de enfermagem a compreender por que alguns indivíduos não demonstram interesse, ou não seguem as recomendações dadas pelos profissionais de saúde, não adotam ou não mantêm os comportamentos esperados para enfrentar um processo patológico e/ou não realizam ações para promover sua saúde.

O desenvolvimento e a aplicação do DE Baixa autoeficácia em saúde poderão auxiliar o reconhecimento de suas causas, bem como sua inferência diagnóstica, a partir de indicadores clínicos com alto grau de acurácia, e subsidiar a tomada de decisão do enfermeiro na execução de intervenções mais apropriadas à situação clínica de cada paciente.

Assim, a validação do presente DE assenta as bases para continuar com pesquisas de enfermagem voltadas às demais etapas do processo de enfermagem (PE), especificamente em intervenções e resultados de enfermagem fazendo uma ligação entre os sistemas de linguagem padronizada NANDA International, Inc. (NANDA-I), Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC, do inglês, Nursing Interventions Classification) e Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC, do inglês, Nursing Outcomes Classification).31–33

Resumo

Autoeficácia é o conceito proposto na teoria social-cognitiva de Bandura, que descreve as crenças de um indivíduo em suas próprias capacidades, ou seja, a percepção sobre o quão capaz a pessoa se sente para realizar determinada ação e, assim, alcançar o resultado esperado. Esse processo cognitivo influencia a motivação humana, a conduta e o comportamento adotado pelo indivíduo. Autoeficácia é um pressuposto teórico verificado empiricamente na área da saúde como conceito que determina a adoção de condutas de saúde, definidas como os comportamentos aplicados para a manutenção ou o prejuízo do próprio estado de bem-estar. Um número significativo de pesquisas tem comprovado que o nível de autoeficácia é determinante no sucesso ou no fracasso da implementação de hábitos de vida saudáveis, na adoção e na manutenção de condutas que visam prevenir e controlar potenciais riscos ao estado de bem-estar, bem como na gestão e na recuperação de doenças de saúde. Portanto, expõe-se a relevância que representa a compreensão das implicações de apresentar um baixo nível de autoeficácia em saúde e o potencial de identificar essa alteração na prática clínica de enfermagem. Desse modo, este capítulo apresenta uma análise teórica e empírica desse fenômeno como um possível novo DE para conhecer e identificar de maneira oportuna os indicadores clínicos, assim como os fatores etiológicos de uma baixa percepção de autoeficácia em saúde, além de sugerir possíveis intervenções para esse fenômeno e executar cuidados de enfermagem efetivos para promover ou restaurar o estado de bem-estar.

Atividades: Respostas

Atividade 1 // Resposta: A

Comentário: Sobre o conceito de autoeficácia, a segunda afirmativa é falsa porque a autoeficácia dispõe de evidência científica suficiente para comprovar as proposições teóricas de que esse conceito influencia a maneira como a pessoa pensa, sente, motiva-se e se comporta. A quarta afirmativa é falsa porque a experiência vicária corresponde à terceira fonte de autoeficácia, que consiste em observar outras pessoas em condições semelhantes desenvolverem a capacidade de realizar com êxito a mesma atividade, o que pode infundir no indivíduo confiança em sua própria capacidade.

Atividade 2 // Resposta: C

Comentário: O desempenho pessoal é a capacidade de identificar o desempenho real de uma conduta ou comportamento, corresponde a experiências pessoais de sucesso, de domínio ou execução efetiva de uma ação. Mais especialmente, as experiências são usadas para desenvolver ou sustentar crenças sobre a capacidade para se envolver em certas tarefas que, posteriormente, deverão influenciar na motivação e na persistência para se engajar em tarefas similares. A persuasão verbal ou exortação corresponde aos julgamentos expressados por outras pessoas para incentivar a motivação e a confiança. Bandura descreve que essa fonte de informação envolve dizer a uma pessoa que ela tem capacidade suficiente para realizar determinado comportamento para alcançar um resultado esperado. Essa fonte de autoeficácia serve como meio adicional de fortalecimento das crenças das pessoas de que elas têm as capacidades para atingir o que buscam. A experiência vicária se apresenta ao observar outras pessoas em condições similares executarem tarefas semelhantes de maneira eficaz, infundindo no indivíduo confiança em sua própria capacidade. Essa experiência, enquanto fonte de influência para as crenças de eficácia, é, geralmente, mais fraca que as experiências pessoais. As informações fornecidas pelo estado fisiológico ou feedback fisiológico são indicadores de informações somáticas que são usadas pela pessoa para julgar suas habilidades e avaliar sua confiança para realizar certas ações. Esses indicadores fisiológicos são especialmente importantes para enfrentar fatores de estresse, conquistas no estado físico e na recuperação do estado de saúde.

Atividade 3 // Resposta: C

Comentário: O desempenho pessoal é considerado a principal fonte de autoeficácia, pois se baseia na verificação do real domínio de determinado comportamento. Portanto, as experiências anteriores do indivíduo sobre a execução de uma conduta fornecem às pessoas evidências autênticas de sua capacidade de realizar uma ação de forma adequada. Assim, o sucesso repetido em certas tarefas aumenta as avaliações positivas de autoeficácia.

Atividade 4 // Resposta: B

Comentário: Na teoria de Bandura, as expectativas de autoeficácia são definidas como os julgamentos sobre a capacidade pessoal de um indivíduo de executar as ações necessárias que permitem alcançar o resultado desejado. Esses julgamentos que a pessoa faz sobre sua autoeficácia são específicos para as tarefas e situações em que está envolvido algum tipo de objetivo ou tarefa a ser alcançada. No contexto do presente capítulo, isso se refere à execução de ações destinadas a preservar ou restaurar o estado de saúde.

Atividade 5 // Resposta: A

Comentário: As expectativas de resultados são definidas, na teoria de Bandura, como os julgamentos sobre o que acontecerá se determinada tarefa for realizada com êxito, se a execução dessa tarefa produzirá determinados resultados. A relevância dessas expectativas reside em permitir à pessoa fazer uma estimativa das condutas que deverá realizar para obter o resultado desejado. Dessa maneira, o indivíduo consegue prever o produto e o alcance das ações que pretende realizar.

Atividade 6 // Resposta: B

Comentário: A ação de antecipar os possíveis resultados que obterá uma pessoa ao executar uma conduta depende do nível de autoeficácia para essa conduta, ou seja, depende das percepções que ela tem acerca de suas próprias capacidades pessoais de agir em situações específicas. Esse construto teórico, segundo Bandura, é fundamental para que uma pessoa possa ter sucesso na execução de uma ação, como a adoção e a manutenção de condutas de saúde.

Atividade 7 // Resposta: A

Comentário: As pessoas com percepções negativas de autoeficácia experimentam frustração e focam sua atenção na debilidade de suas capacidades e nos aspectos negativos do seu desempenho, mantendo uma percepção fraca de suas capacidades para afrontar uma alteração de saúde. Isso Induz as pessoas a duvidarem das suas capacidades, a evitarem possíveis fracassos ou desenvolverem ações ineficazes para restaurar seu estado de saúde.

Atividade 8 // Resposta: C

Comentário: Sobre os fatores etiológicos de baixo nível de autoeficácia em saúde, a primeira afirmativa é falsa porque o fator etiológico percepção das graves consequências da doença é de caráter cognitivo, especificamente, uma percepção. A terceira afirmativa é falsa porque as crenças compensatórias em saúde, similar aos demais fatores etiológicos, são elementos relacionados com um baixo nível de autoeficácia em saúde.

Atividade 9 // Resposta: D

Comentário: As crenças compensatórias são um fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde que corresponde às convicções do indivíduo de que um comportamento não saudável pode ser compensado por um comportamento saudável. O déficit de conhecimento incide na apresentação da baixa autoeficácia pela ausência de informação sobre o modo de agir, assim como pelo desconhecimento direto das próprias capacidades para adotar uma conduta de saúde. O sentimento de impotência corresponde aos sinais de incapacidade, limitações físicas, fraqueza ou falta de força, o que pode levar a pessoa a realizar uma autoavaliação inferior das suas competências. Por fim, a comunicação prejudicada é uma situação que gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo na obtenção de informação e orientações necessárias para executar as ações de autocuidado, propiciando as baixas percepções de autoeficácia em saúde.

Atividade 10 // Resposta: C

Comentário: O baixo nível educacional intervém nas percepções de autoeficácia em saúde, atuando, especificamente, como um fator que interfere nas expectativas de autoeficácia e de resultado, pois um baixo nível de educação acarreta um menor grau de conhecimento e menor desenvolvimento dos procedimentos mentais de processamentos de informações necessárias para emitir um juízo de autoeficácia diante de uma alteração de saúde. Isso requer conhecimento e entendimento das atividades por realizar, ter noção dos tipos de habilidades exigidas ou autoconhecimento das próprias capacidades.

Atividade 11 // Resposta: D

Comentário: A comunicação prejudicada é o único componente de caráter comportamental descrito como fator etiológico de baixa autoeficácia em saúde, segundo a teoria de médio alcance desenvolvida por Barreiro e colaboradores. Esse fator etiológico gera uma inter-relação ineficaz entre o profissional de saúde e o paciente, interferindo nas expectativas de autoeficácia e de resultados, já que uma comunicação deficiente afeta a aquisição de informações, conhecimentos e o esclarecimento de possíveis dúvidas, fatores necessários nos processos cognitivos para emitir um juízo real das capacidades pessoais.

Atividade 12 // Resposta: B

Comentário: Entre os indicadores clínicos de baixa autoeficácia em saúde, o componente comportamental tem destaque por apresentar o maior número de indicadores clínicos. Isso é explicitado pelo pressuposto teórico de Bandura, que explica que o comportamento humano se origina, primeiramente, de processos cognitivos, por meio de um sistema de critérios internos que determina, organiza e controla sua conduta. Isso quer dizer que os componentes comportamentais refletem se os indivíduos se percebem capazes de iniciar, executar e persistir em determinada conduta.

Atividade 13 // Resposta: C

Comentário: A baixa autoeficácia em saúde pode ser caracterizada pelo indicador clínico de negação de mudanças do estado de saúde. Esse é um indicador de caráter emocional, cuja manifestação clínica se apresenta como mecanismo de defesa do paciente, invalidando os sinais e os sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de profissionais de saúde, que resultam desconfortáveis e indesejadas para sua saúde e sua vida. Denota-se que a percepção de baixa autoeficácia se expressa na experiência de emoções e de sentimentos negacionistas de realidade, a qual influencia negativamente os cursos de ação que a pessoa deve adotar para atingir seus objetivos de preservar e/ou restabelecer seu estado de saúde.

Atividade 14 // Resposta: D

Comentário: O indicador clínico comportamento de evitação faz referência às evasivas para realizar um comportamento e, no contexto do presente artigo, para executar ações para promover seu estado de bem-estar. Esse fenômeno interfere na formação de interesses para realizar ações para cuidar da própria saúde e impede a pessoa de desenvolver seu potencial para realizar novas ações, privando-se de experiências gratificantes de obter os resultados esperados, ou de adquirir experiência de como cuidar de sua saúde por meio de sucessos e fracassos. Isso ocorre porque essas pessoas duvidam da sua capacidade e evitam uma possível frustração de não conseguir realizar certas atividades eficientemente.

Atividade 15 // Resposta: A

Comentário: O comportamento de saúde propenso a risco é um indicador clínico de baixa autoeficácia em saúde caraterizado pela presença de condutas e de comportamentos que expõem o indivíduo a um risco maior de adquirir determinada doença ou acelerar o progresso patológico. A negação de mudanças do estado de saúde corresponde aos mecanismos de defesa do paciente, invalidando os sinais e sintomas desagradáveis de um processo patológico, assim como de informações fornecidas pela equipe de saúde. A codependência faz referência à necessidade que as pessoas sentem de serem assistidas e/ou ajudadas para realizarem atividades de promoção ou restauração do estado de saúde, o que impede que desenvolvam suas habilidades para se cuidarem, interferindo nas percepções de autoeficácia. A baixa autopercepção de saúde é o indicador clínico que corresponde às representações negativas das avaliações reais ou objetivas desenvolvidas pelas pessoas sobre seu estado de saúde.

Atividade 16

Resposta: Os fatores etiológicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são extremos da idade, suporte social insuficiente, percepção das graves consequências da doença, déficit de conhecimentos, crenças compensatórias de saúde, experiência de fracasso, sentimento de impotência e maior comprometimento do estado de saúde decorrente da gravidade da doença.

Atividades 17

Reposta: Os indicadores clínicos da baixa autoeficácia em saúde apresentados pelo paciente do estudo de caso são comportamento de saúde propenso a risco, baixa adesão ao tratamento, ausência de interesse em melhorar comportamentos de saúde, falha de agir para prevenir problemas de saúde, déficit de autocuidado, capacidade de resolução de problemas diminuída, autocontrole insuficiente, menor grau de empoderamento da saúde e baixa autopercepção de saúde.

Atividade 18

Resposta: As possíveis intervenções que o profissional de saúde poderia executar com o paciente do estudo de caso incluiriam a orientação educacional, a exortação e incentivar a motivação ao paciente, as quais têm o objetivo de motivar a pessoa e conseguir que ela se sinta segura de suas capacidades pessoais para realizar comportamentos que visem promover sua saúde, além de fornecer ao paciente informações sobre como prevenir complicações de sua doença e o controle de hábitos pouco saudáveis.

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Como citar a versão impressa deste documento

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