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CARCINOMA UROTELIAL REFRATÁRIO AO BCG: DEFINIÇÃO E CONDUTA

Autores: Fernando Korkes, Eduardo Fernandes da Costa
epub-PROUROLOGIA-C3V4_Artigo4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • definir alguns conceitos relacionados ao carcinoma urotelial de bexiga não músculo invasivo (CUBNMI) refratário ao bacilo de Calmette-Guérin (BCG);
  • elencar as variações do CUBNMI refratário ao BCG;
  • abordar as condutas possíveis para CUBNMI refratário ao BCG.

Esquema conceitual

Introdução

O CUBNMI se destaca como a principal forma de apresentação das neoplasias vesicais, atingindo cerca de 70% dos pacientes. O tratamento consiste na ressecção transuretral da lesão, e medidas adjuvantes, como a aplicação de BCG, têm por objetivo diminuir o risco de recorrência e progressão da doença local.

No entanto, uma parcela dos pacientes apresenta progressão a despeito do tratamento com BCG, podendo ocorrer intolerância, resistência ou refratariedade ao tratamento. A identificação dessas situações é fundamental para a mudança de estratégia, pois esses pacientes têm alto risco de recidiva e progressão da doença.

Nesses casos, a mudança terapêutica é essencial e pode consistir em outros tratamentos intravesicais, tratamentos sistêmicos como os imunoterápicos, inclusão em estudos clínicos e, principalmente, a indicação de cistectomia radical, atualmente considerada o procedimento de escolha.

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