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INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO: DA BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA ATÉ A PIELONEFRITE

Autores: Ana Lívia Garcia Pascom, Rodrigo de Aquino Castro, Maria Augusta Tezelli Bortolini
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer as modificações fisiológicas do trato urinário na gestação e seu efeito em pacientes com infecção do trato urinário (ITU);
  • identificar os sinais e os sintomas da gestante com ITU;
  • realizar o exame clínico da gestante com ITU;
  • descrever a classificação das formas de apresentação clínica da ITU na gestação;
  • explicar os princípios gerais do manejo da gestação em mulheres com ITU.

Esquema conceitual

Introdução

A ITU é a causa de infecção mais comum e grave durante a gestação, dados os potenciais riscos de morbidade e mortalidade materna e fetal. Estima-se sua prevalência em 5 a 15% das gestantes.1

A ITU se dá pela colonização, invasão e proliferação de agentes infecciosos em qualquer parte do sistema urinário.2

As modificações fisiológicas do trato urinário na gestação predispõem à ITU. A infecção pode se apresentar desde assintomática (bacteriúria assintomática [BA]) até acompanhada de sintomas sistêmicos graves e acometimento renal (pielonefrite).

Entre as consequências das ITUs para o binômio materno-fetal, há o aumento dos seguintes riscos:2

  • trabalho de parto prematuro;
  • prematuridade;
  • baixo peso ao nascer;
  • rotura prematura de membranas ovulares;
  • corioamnionite;
  • sepse materna e neonatal;
  • anemia;
  • pré-eclâmpsia;
  • insuficiência renal.

Assim sendo, são imperativos seu diagnóstico e seu tratamento no período gestacional.

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