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CEFALEIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Justino Afonso Cuadros Noble

Sara Kvitko de Moura

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • avaliar crianças e adolescentes com queixas de cefaleia por meio da anamnese e do exame físico, a fim de identificar cefaleias primárias e secundárias;
  • identificar sinais de alerta para encaminhamento dos pacientes ao serviço de emergência;
  • reconhecer as principais indicações do exame de neuroimagem;
  • identificar e cuidar, a partir de uma perspectiva abrangente, crianças e adolescentes que apresentam cefaleias primárias mais prevalentes;
  • apoiar a coordenação do cuidado e a decisão de encaminhar, em momento oportuno, a criança e o adolescente para segunda opinião de um neurologista pediátrico.

Esquema conceitual

Introdução

A prevalência de cefaleia na infância e na adolescência pode sofrer variação de acordo com a população e as características metodológicas adotadas nos estudos. Estima-se que a cefaleia é a queixa (ou problema de saúde) mais comum nessas faixas etárias, afetando até 88% da população pediátrica e adolescente.

A cefaleia pode resultar em prejuízo significativo, incluindo absenteísmo escolar e interferência no desempenho escolar, na interação familiar e na sociabilidade.1 Suas causas são diversas, desde as benignas, como a cefaleia aguda causada pela febre, até condições clínicas graves, como a cefaleia secundária a tumores e malformações vasculares cerebrais. Entre esses limites, encontram-se a enxaqueca e a cefaleia do tipo tensional, causas mais frequentes de cefaleia crônica.2,3

A alta frequência desse sintoma e seu impacto na qualidade de vida dessa população justificam a importância da capacitação do profissional da atenção primária para atuar no diagnóstico e tratamento, bem como na identificação de casos graves precocemente.

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