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CEFALEIAS — ATUALIZAÇÃO NO MANEJO AMBULATORIAL

Autor: Alan Christmann Fröhlich
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  • Introdução

Embora dor de cabeça seja uma queixa muito frequente na prática clínica diária, seu diagnóstico diferencial muitas vezes é feito de maneira errada e, consequentemente, o tratamento não é o mais específico nem o mais adequado.1,2

Se for considerado o impacto socioeconômico das cefaleias, baseado em dados recentes da Global Burden of Disease, crises de migrânea ocupam o sétimo lugar entre as patologias que mais causam incapacidade ao longo da vida (years lived with disability — YLWD). Em dados do mesmo estudo, quando avaliados apenas os indivíduos de 25 a 39 anos, a migrânea sobe para a terceira posição em causa de incapacidade, atrás apenas da dor lombar e cervical e da depressão.3

A migrânea apresenta uma prevalência global aproximada de 13,6%, sendo de 17,5% nas mulheres.3 Dados de um estudo de revisão evidenciaram, no Brasil, uma prevalência de cefaleia (qualquer tipo) igual a 70,6% — de migrânea, de 15,8%, de cefaleia do tipo tensional, de 29,5%, e de cefaleia crônica diária, de 6,1%.4

Dada a alta prevalência dos diferentes tipos de cefaleias e, principalmente, o impacto socioeconômico que as crises acarretam, é fundamental ao clínico fazer o diagnóstico correto e instituir o tratamento mais adequado a cada caso, o que promoverá uma melhora substancial da qualidade de vida de seus pacientes.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:

 

  • fazer o diagnóstico diferencial entre as principais cefaleias primárias;
  • estabelecer estratégias de tratamento abortivo e profilático para as cefaleias, baseado na melhor evidência disponível;
  • identificar os sinais de alerta (red flags), que indicam investigação complementar para o diagnóstico das cefaleias secundárias.
  • Esquema conceitual

ATIVIDADE

1. Em que se baseia o diagnóstico das cefaleias? Compare sua resposta com o texto a seguir.

 

2. Mencione sinais de alerta na avaliação do paciente com cefaleia. Compare sua resposta com o texto a seguir.

 

3. Qual o principal instrumento que orienta o diagnóstico das cefaleias? Compare sua resposta com o texto a seguir.

 

4. Ao se coletar a história clínica, mencione fatores que são rotina na anamnese das cefaleias. Compare sua resposta com o texto a seguir.

 

5. Em que consiste a migrânea? Compare sua resposta com o texto a seguir.

 

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