■ Introdução
O choque é uma síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório em garantir oxigenação e perfusão adequadas aos tecidos, de forma a atender às necessidades metabólicas. Afeta cerca de um terço dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (UTIunidade de terapia intensivas).1
O choque resulta de quatro mecanismos fisiopatológicos:
- ■ hipovolemia;
- ■ fatores cardiovasculares;
- ■ obstrução ao fluxo sanguíneo;
- ■ distributivo.
Sendo assim, o mecanismo anaeróbio é ativado, resultando em baixa produção energética e o aumento do lactato sérico, além de gerar comprometimento da microcirculação, desencadeando uma cascata de falência orgânica, sendo a via final a morte.
■ Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- ■ identificar um paciente em vigência de choque distributivo;
- ■ reconhecer os principais tipos de choque distributivo;
- ■ reconhecer o tratamento específico do choque distributivo.
■ Esquema conceitual