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CONSEQUÊNCIAS METABÓLICAS TARDIAS DA PREMATURIDADE

Autores: Viviane Cunha Cardoso, Heloísa Bettiol
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Introdução

Um crescente corpo de evidências científicas tem demonstrado o efeito imediato e as consequências em longo prazo do nascimento pré-termo nas taxas de morbidade e mortalidade na infância e também na prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTdoenças crônicas não transmissíveis) do adulto. Hipóteses, como as de Barker e da Developmental Origins of Health and Disease (DOHaD – “origem desenvolvimentista da saúde e da doença”, têm associado condições de nascimento e de vida precoce com maior ocorrência de doenças cardiovasculares.

Embora a literatura tenha a tendência de focar mais nas consequências a longo prazo do baixo peso ao nascer (BPNbaixo peso ao nascer) ou da restrição do crescimento intrauterino (RCIUrestrição do crescimento intrauterino), especial atenção deve ser dada também ao recém-nascido pré-termo (RNPTrecém-nascido pré-termo).

Esta revisão pretende familiarizar o pediatra com esses conceitos e permitir a compreensão do estado atual do conhecimento sobre como o nascimento pré-termo pode favorecer o desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão arterial, obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemia, ao longo do ciclo da vida.

Objetivos

Após a leitura deste artigo, espera-se que o leitor seja capaz de:

 

  • compreender o conceito de “origem desenvolvimentista da saúde e da doença” e suas implicações para a saúde no ciclo vital;
  • reconhecer a influência do nascimento pré-termo na ocorrência de algumas DCNTdoenças crônicas não transmissíveis ao longo da vida, com ênfase nas consequências metabólicas;
  • analisar um caso clínico que apresenta a hipótese de origem desenvolvimentista da saúde e da doença aplicada a uma situação específica da prática clínica cotidiana.

Esquema conceitual

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