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HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA: COMO CONDUZIR?

Autores: Uenis Tannuri, Maria Esther Jurfest Ceccon
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Introdução

As anomalias diafragmáticas podem ser responsáveis pelo comprometimento da função respiratória no recém-nascido (RNrecém-nascido). Entre elas, destacam-se a hérnia posterolateral de Bochdalek, a do forame anterior ou Morgagni e a paralisia ou eventração diafragmática.

Destas, a que tem maior importância é a hérnia de Bochdalek, genericamente denominada hérnia diafragmática congênita (HDChérnia diafragmática congênita), doença muito grave, que, a despeito dos progressos no diagnóstico e no tratamento intensivo pós-operatório, os índices de mortalidade ainda persistem altos nos dias atuais (em média, 30%).

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O efeito mais grave da herniação do conteúdo abdominal para o tórax na vida intrauterina é a compressão e o consequente prejuízo do desenvolvimento do pulmão do lado herniado. O resultado é a hipoplasia pulmonar, em diferentes graus, variando desde acometimento mínimo homolateral à hérnia até hipoplasia bilateral grave.

Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor deverá ser capaz de:

 

  • reconhecer o diagnóstico pré-natal e saber interpretar os índices prognósticos da HDChérnia diafragmática congênita;
  • identificar os RNrecém-nascidos portadores de HDChérnia diafragmática congênita;
  • diagnosticar o lado do pulmão acometido por HDChérnia diafragmática congênita e o grau de hipoplasia pulmonar;
  • reconhecer a terapêutica clínica disponível para estabilização hemodinâmica pré-cirúrgica;
  • compreender o procedimento cirúrgico de HDChérnia diafragmática congênita.

Esquema conceitual

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